Durante entrevista à revista Isto É, Carol Castro voltou a se posicionar sobre a escolha de Virgínia como rainha de bateria do Acadêmicos do Grande Rio. A atriz relembrou a repercussão da influenciadora durante a CPI das Bets, que ocorreu em maio deste ano, e apontou o reinado da empresária como um ato de hipócrita.
No bate-papo, Carol relembrou a crítica que fez à eleição de Virgínia pela escola de samba carioca, anunciada logo após a influenciadora depor na CPI. Para a atriz, a decisão da escola foi incoerente, sobretudo diante do samba-enredo deste ano, que abordará o Movimento Manguebeat.
“O que me deixou incrédula foi o fato de que, [o anúncio] foi na mesma semana em que a pessoa [Virgínia] estava numa CPI falando de bets e jogos, onde você enriquece as custas da perda do outro, lucra em cima da desgraça alheia, que está destruindo famílias e tirando a vida das pessoas…”, declarou. “Três dias depois virou rainha de bateria de um samba-enredo que fala exatamente sobre desigualdade. Se fosse outro, eu não teria nem comentado. É uma hipocrisia muito louca”, disparou.
Carol também criticou a forma como Virgínia tratou o tema do vício em jogos de azar e sua postura durante o depoimento na CPI. Para a atriz, a influenciadora tentou suavizar uma questão grave e ainda se apresentou de maneira calculada para manter a própria imagem.
“Não é um cigarro, não é uma bebida, fazem algumas comparações que não é sobre isso… [Ela] dizendo que joga, que está legal, quando não é, é calunioso, é mentira. Vai de uma maneira arrumada para passar uma imagem, tudo pensado. Eu fiquei completamente assim: ‘Gente, que Brasil, que país é esse que a pessoa está tirando selfie, tirando sarro, rindo, falando tudo o que o advogado mandou falar”, criticou.
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