Na tarde desta segunda-feira (18),uma das adolescentes que fazia parte da “Turma do Hytalo Santos”, Kamylinha, decidiu usar o perfil da mãe nas redes sociais para comentar as acusações envolvendo o influenciador paraibano. No vídeo, ela relatou que enfrentou uma infância marcada por dificuldades e que encontrou no influencer uma figura paterna. Pouco depois de publicado, o material foi apagado.
A gravação começou com a adolescente se referindo à entrevista concedida por seu pai biológico ao programa “Domingo Espetacular”. Ele declarou não aprovar a exposição da filha e afirmou desejar um futuro melhor para ela. “Sou filha única, vim de uma família muito humilde, onde minha mãe era doméstica, trabalhava em casa de pessoas para poder me sustentar, né? E eu sofri muito na minha infância. Teve um pai… não, pai não, né? Teve um genitor agressivo na minha infância, que batia na minha mãe, batia em mim. Quando chegava bêbado em casa, colocava uma arma na cabeça da minha mãe. E eu, para poder impedir isso, para ter minha mãe aqui hoje, tive que entrar na frente de tudo isso. Já vi minha mãe levando cusparada na cara dele”, contou.
Em seguida, rebateu as falas do pai: “E hoje ele vem aqui na internet falar que não apoiava nada, que eu não era pra ter seguido a minha carreira, que não era pra ter seguido o meu sonho. Sendo que só quem passa é quem sabe. Na minha infância, eu me machucava, tomava remédio, eu tinha crise, eu era acompanhada por psicólogo. E nada disso resolvia, até que eu conheci o Hytalo”.
A jovem afirmou que o criador de conteúdo foi essencial para que conseguisse superar traumas. “E como ele já falou em várias entrevistas que eu fui o refúgio dele, ele foi o meu refúgio. Ele me apresentou Deus, falou que eu não precisava me machucar mais, que eu tinha ele, eu tinha o amor de pai. A Kamylinha que vocês conhecem tem um passado por trás, tem uma história por trás, tem um sentimento por trás. Eu vejo tudo isso que está acontecendo, todo mundo só querendo julgar. Querendo julgar, julgar e não querer saber o real motivo da história”.
No relato, disse que passou a encontrar em Hytalo uma presença paterna: “E, desde então, ele foi o meu refúgio de toda aquela situação que eu passava na minha infância. Conheci amor com o Hytalo, carinho, presença de um pai, né? Real. Me ajudava em todas as coisas que eu precisava. No momento que eu mais precisei dele, ele também estava comigo. Hoje, ver tudo isso acontecendo com ele me machuca muito. Me machuca porque eu tenho um sentimento por ele. Eu sei da verdade dele, entendeu? Eu sei o que ele foi pra mim, o que ele é pra mim. […] Ver hoje o que está acontecendo com ele me machuca muito. Me machuca porque eu sei o que ele é pra mim, eu sei o que ele é, sei da verdade dele. Ele não faz nada disso que estão falando: que explora criança, que dava bebida para criança. Ele não faz nada disso. Nada disso ele faz. A única coisa que ele faz é dar amor e carinho e ajudar as pessoas”.
Kamylinha ainda destacou que a mãe também recebeu apoio do influenciador. “Kamylinha hoje não seria nada sem o Hytalo. Ter dado uma casa desse tamanho para minha mãe junto com ele, ter dado o próprio quarto da minha mãe, ter um quarto para mim, ter minhas coisinhas assim, minhas coisas de skincare, minhas maquiagens, minhas roupinhas, ter tudo o que eu queria quando eu era criança, é muito bom. […] Eu conseguir estudar numa escola boa, tirar notas altas, para já pararem de falar de mim. Passei no segundo, no primeiro trimestre. Nunca repetiria ano. Eu sou muito dedicada no que faço”.
Ao encerrar o desabafo, defendeu a inocência do criador de conteúdo. “Eu entendo vocês: chegar aqui e julgar o livro pela capa. Eu não sei se é porque ele é homossexual, não sei se é porque ele é negro, não sei se é porque ele gosta de vestir as roupas dele. Só quero dizer para vocês uma coisa: Hytalo também é vítima nessa história toda”.
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