Familiares afirmam que a brasileira “sofreu uma grande negligência por parte da equipe de resgate”
Por Aline Gouveia Via Correio Braziliense
A família de Juliana Marins, 26 anos, disse, nesta quarta-feira (25/6), que vai buscar justiça após a morte da jovem. O corpo de Juliana foi encontrado na terça-feira (24/6), ela ficou quatro dias presa na encosta de um vulcão na Indonésia. “Juliana sofreu uma grande negligência por parte da equipe de resgate. Se a equipe tivesse chegado até ela dentro do prazo estimado de 7 horas, Juliana ainda estaria viva. Juliana merecia muito mais”, afirmou a família, no Instagram.
O corpo de Juliana Marins foi içado e resgatado do Monte Rinjani nesta quarta-feira (25/6). Segundo a Agência Nacional de Busca e Resgate local (Basarnas), o corpo da brasileira foi encaminhado ao Hospital da Polícia Nacional da Indonésia.
Natural de Niterói, no Rio de Janeiro, Juliana era publicitária e estava viajando pela Ásia desde fevereiro. O monte Rinjani, onde Juliana fazia a trilha, tem 3.726 metros de altura e é o segundo maior vulcão da Indonésia.
Em nota enviada ao Correio, o Itamaraty informou que, em caso de falecimento de cidadão brasileiro no exterior, as Embaixadas e Consulados brasileiros podem prestar orientações gerais aos familiares, apoiar os contatos com o governo local e cuidar da expedição de documentos, como o atestado consular de óbito.
No entanto, o Itamaraty destacou que o traslado dos restos mortais de brasileiros falecidos no exterior é decisão da família e não pode ser custodiado com recursos públicos, segundo § 1º do artigo 257 do decreto 9.199/2017.
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