Felca sobre vídeo viral: ‘Pessoas buscando terapia’

Na última quinta-feira (21), Felipe Bressanim, conhecido como Felca, comentou sobre a repercussão de seu vídeo sobre adultização. O influenciador destacou os retornos positivos que tem recebido e mencionou que parte de seus seguidores passou a buscar ajuda psicológica ao refletir sobre o tema. O vídeo de denúncia ultrapassou 47 milhões de visualizações em seu canal no YouTube.

Felca relembrou do conteúdo publicado há duas semanas e comemorou os efeitos positivos que tem causado em diversos âmbitos sociais. “Hoje faz 2 semanas que postei meu ultimo vídeo, adultização, e o que aconteceu desde então: As instituições que cuidam de crianças informaram que as doações aumentaram mais de 2600%, criminosos foram punidos, uma conscientização a nível nacional foi feita e a palavra adultização passou a ser de conhecimento comum”, destacou.

O influenciador também comentou que alguns seguidores se reconheceram em situações relatadas no vídeo e decidiram buscar terapia pela primeira vez. “Além disso, muitas pessoas vieram falar comigo dizendo que estão buscando terapia pela primeira vez na vida.”

Ao final do pronunciamento, Felca agradeceu ao público pela importância dada ao tema. “Foram vocês que fizeram isso tudo acontecer: cada um que compartilhou, apoiou, denunciou, doou, conscientizou, obrigado. Você salvou vidas, no longo prazo não teremos noção de quantas pessoas deixarão de ser vítimas”, completou.

Mais efeitos

O vídeo de Felca recebeu destaque nacional por apresentar uma denúncia à adultização de crianças, esquema de pedófilos nas redes sociais e por expor o conteúdo inapropriado do influenciador Hytalo Santos, preso no dia 15 de agosto.

Felipe também ganhou espaço em programas como Jornal Nacional, Altas Horas e Fantástico, e comentou sobre a dificuldade de produzir o vídeo devido à sensibilidade do tema.

“O mais difícil foi reunir essas informações, porque parte da demora, e demorei um ano para postar o vídeo, foi porque é um tema tão aversivo, que se você não tem sangue de barata você não consegue”, contou. “Eu ficava vendo aqueles materiais, e ficava com tanta agonia, tanto amargor na boca, que pela minha saúde mental eu pensava: ‘Vou dar um tempo nisso, vou fechar o notebook e volto amanhã.'”