Cantora alega que responsabilidades eram da produtora Sun7Live
Por Djenifer Henz - TMJBrazil via Correio Braziliense
O nome de Joelma voltou aos holofotes, desta vez no campo jurídico.
A cantora paraense enfrenta uma ação judicial movida por uma fã após o cancelamento do cruzeiro temático “Isso é Calypso em Alto Mar”, que estava previsto para ocorrer em 2025.
De acordo com a colunista Fábia Oliveira, do porta Metrópoles. A polêmica ganhou novas proporções quando detalhes da defesa da artista vieram a público, revelando sua versão sobre a responsabilidade pelo episódio.
A ação foi aberta por Camila Sobral Pulise, que afirma ter adquirido uma cabine para o evento por R$ 4,7 mil. Com o anúncio do cancelamento do cruzeiro, Camila solicitou o reembolso à produtora responsável, a Sun7Live, mas alega que o valor não foi restituído.
No processo, a fã pede uma indenização que pode chegar a R$ 55 mil, incluindo compensação financeira por danos materiais e morais. Em um pedido inusitado, a autora também solicita que Joelma grave um DVD especial dedicado aos fãs prejudicados e que haja uma retratação pública em veículos de imprensa e redes sociais.
Em documento protocolado no dia 4 de setembro, Joelma e sua empresa, a J. Music, apresentaram sua defesa. Segundo a cantora, a produtora Sun7Live foi a verdadeira responsável pela organização do cruzeiro, cabendo a ela contratar o navio, administrar vendas e realizar os reembolsos.
Joelma explicou que a J. Music foi contratada apenas para a realização de três shows a bordo do navio, e que jamais participou da gestão do evento. A defesa argumenta que houve reiterados descumprimentos contratuais por parte da produtora, incluindo o não pagamento do cachê da artista, o que levou à rescisão antecipada do contrato.
Tanto Joelma quanto sua equipe afirmam que a Sun7Live deveria ter efetuado os reembolsos de forma espontânea a todos os consumidores afetados, incluindo a autora da ação. Segundo a defesa, a insistência da produtora em descumprir suas obrigações contratuais prejudicou não apenas os fãs, mas também a imagem da cantora, que acabou associada ao fracasso do evento.
No texto protocolado, a equipe de Joelma reforça que a artista não pode ser responsabilizada por falhas de terceiros, já que atuou apenas como contratada para apresentações musicais.
Outro ponto de destaque na defesa é a contestação sobre os danos morais solicitados pela fã. Para a cantora e a J. Music, não houve um abalo à esfera íntima de Camila que justifique a indenização de R$ 55 mil. O documento ainda ressalta que outros processos semelhantes, envolvendo o mesmo cruzeiro, terminaram com a absolvição de Joelma e a condenação exclusiva da Sun7Live.
Com isso, a estratégia da defesa é deixar claro que Joelma não teve responsabilidade direta pelo cancelamento e reforçar que a falha no cumprimento contratual foi exclusivamente da produtora.
O caso segue em tramitação, e o desfecho poderá definir não apenas a responsabilidade financeira do episódio, mas também os impactos para a imagem da cantora junto ao público.
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