Nesta terça-feira (9), a influenciadora digital Maíra Cardi, de 42 anos, usou as redes sociais para desabafar depois de compartilhar um registro em que seu marido, Thiago Nigro, conhecido como Primo Rico, aparecia preparando um banho de banheira para Sophia, filha que ela teve com Arthur Aguiar. A ex-BBB contou que alguns internautas interpretaram a cena de forma distorcida e sexualizada. Em resposta, ela afirmou ser extremamente cuidadosa com a filha, justamente por já ter passado por situações de abuso quando criança.
Maíra Cardi falou sobre o assunto através dos stories do Instagram. “Entendo que existam pessoas doentes e que nunca sabemos quem são. Por isso, precisamos estar atentas 24 horas por dia a todos os sinais. Infelizmente, escutamos histórias horríveis envolvendo tios, amigos, conhecidos, vizinhos e até mesmo padrastos e pais. Mas, mesmo diante dessas histórias, não devemos deixar de criar memórias importantes entre nossos filhos e suas famílias. Não podemos viver como se o normal fosse ser doente”, começou dizendo.
Reflexão
“Pais adotivos não podem dar banho em seus filhos? Vale lembrar que o Thiago nunca deu banho na Sophia: eles apenas brincam na banheira. Isso poderia acontecer em uma piscina ou no mar, mas como em São Paulo faz frio, geralmente acontece na banheira. Depois da brincadeira, ela toma banho comigo e, ainda assim, já se lava sozinha”, detalhou.
A influenciadora ressaltou que “existem muitos casais de homens famosos e anônimos que criam filhas meninas ou meninos” e que a maioria das pessoas acha “linda a relação dessas crianças com seus pais adotivos”. “Aí eu pergunto: quem dá banho nessas crianças? Será que contratam uma mulher? Por serem homens, não poderiam dar banho em suas próprias filhas? O pensamento crítico das pessoas para nesse ponto?”, questionou.
Maíra Cardi relembrou abusos sofridos
Em outro trecho, Maíra voltou a falar sobre sua infância e relatou que foi vítima de abusos em diferentes fases. “Sofri meu primeiro aos 4 anos de idade e, depois, novamente aos 7, 10, 11… e por aí vai. Por isso, tenho propriedade para falar sobre esse assunto. Como mãe, tenho a responsabilidade de estar vigilante e atenta a TUDO, por menor que seja o sinal. Já despedi duas babás apenas por desconfiar de algo, mesmo sem ter certeza, porque é assim que devemos agir: com rapidez e, na dúvida, afastar a criança, ponto final sem questionamentos”, disse.
“Porém, transferir meus traumas para os meus filhos e impedir que eles tenham uma vida normal é algo completamente diferente. Já levantei muitas bandeiras para que mamães estejam atentas e suas filhas não passem pelo que eu passei. Mas meus traumas não podem me transformar em um ser humano amargo, que priva seus filhos de viverem experiências normais e felizes da infância. Uma grande pena estarmos vivendo um um mundo tão doentio e nossos filhos pagarem as consequências de tudo isso”, concluiu.
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