O rapper norte-americano Sean “Diddy” Combs estaria enfrentando “condições desumanas” no Centro de Detenção Metropolitano do Brooklyn, situado em Nova York, nos Estados Unidos. A situação levou seus advogados a entrarem com um novo pedido de liberdade provisória. O artista encontra-se preso desde setembro de 2024, acusado de crimes como tráfico sexual, extorsão e envolvimento com prostituição.
O advogado Marc Agnifilo, que representa Combs, enviou um ofício ao juiz Arun Subramanian solicitando a liberação do cliente antes da data prevista para a sentença, marcada para outubro. Segundo o portal Page Six, que teve acesso ao documento, o defensor afirma que o cantor, vencedor do Grammy, tem recebido alimentos estragados e contaminados com larvas dentro da unidade prisional.
“A comida infestada de larvas capturada naquela foto, infelizmente, não é uma experiência incomum. O MDC [sigla em inglês para a unidade carcerária] serve alimentos vencidos ou infestados de larvas rotineiramente”, escreveu Agnifilo, anexando uma imagem como suposta evidência das más condições.
A defesa também mencionou os constantes lockdowns no centro de detenção, que limitam a circulação dos detentos, seja como medida disciplinar ou preventiva. Para o advogado, esses aspectos representam “circunstâncias excepcionais”.
Das cinco acusações que pesavam contra ele, Combs foi condenado em duas por transporte com objetivo de prostituição. Conforme a legislação vigente, cada uma dessas infrações pode acarretar pena de até 10 anos, somando no máximo 20 anos de reclusão. Já as imputações mais severas, como conspiração e tráfico sexual envolvendo suas ex-namoradas Cassie Ventura e Jane Doe, resultaram em absolvição, o que o livrou da possibilidade de prisão perpétua.
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