O julgamento do rapper Sean “Diddy” Combs, também conhecido como P. Diddy, teve sua conclusão na manhã desta quarta-feira (2). O músico foi absolvido da acusação de tráfico sexual, porém acabou condenado por duas infrações ligadas ao transporte de pessoas com fins de prostituição, uma violação de ordem federal. Já a denúncia de conspiração para extorsão foi descartada pelo tribunal localizado em Manhattan. A pena máxima para os crimes pelos quais foi condenado pode atingir até 20 anos de prisão, embora a sentença definitiva ainda não tenha sido divulgada pelo juiz responsável.
Mesmo com a condenação parcial, o resultado foi visto como um alívio para Combs, que corria o risco de ser sentenciado à prisão perpétua caso fosse considerado culpado por todos os delitos. Os advogados do artista admitiram antecedentes envolvendo violência doméstica e dependência de substâncias, mas classificaram como “gravemente exageradas” as acusações de que ele comandava uma rede dedicada ao tráfico humano.
O júri que analisou o caso era composto por 12 cidadãos, oito homens e quatro mulheres, com perfis variados em termos de etnia, idade (de 30 a 74 anos) e bairros de origem na cidade de Nova York. A deliberação levou mais de 13 horas e ocorreu entre a segunda-feira (30) e a manhã de quarta. Segundo veículos internacionais, após o anúncio do veredito, Combs reagiu com um gesto de agradecimento, fez sinal de oração ao júri, sorriu, cumprimentou um de seus advogados e acenou aos familiares que acompanhavam a sessão.
A denúncia contra P. Diddy ganhou visibilidade em novembro de 2023, provocando forte repercussão na mídia e afetando relações do artista com pessoas próximas e colegas do meio artístico. Embora tenha sido detido em setembro de 2024, o julgamento teve início apenas em 5 de maio do ano seguinte.
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