Três das quatro denúncias de estupro contra o rapper americano Sean “Diddy” Combs, feitas por April Lampros, foram arquivadas pela Justiça de Nova York. A decisão foi proferida pela juíza A. Stroth, que considerou que as acusações já estavam fora do prazo legal estabelecido pela legislação estadual. Uma das denúncias, no entanto, ainda segue em tramitação judicial.
O processo foi iniciado por Lampros em maio do ano passado. Conforme o relato da denunciante, os episódios de violência teriam começado em 1995, enquanto ela cursava o Fashion Institute of Technology. De acordo com ela, houve dois episódios distintos de abuso sexual cometidos por P. Diddy.
Ela também afirma que, em 1996, foi coagida a manter uma relação sexual com Kim Porter, que, à época, era namorada do artista. As três denúncias arquivadas dizem respeito a esses fatos, que teriam acontecido fora do prazo previsto pela Lei de Violência Motivada por Gênero (GMVA), aplicada no estado de Nova York. A juíza considerou que o instrumento jurídico utilizado pela defesa de Lampros só é válido para episódios ocorridos até 19 de dezembro de 2000, data limite estipulada pela legislação.
A denúncia que ainda permanece em análise envolve um suposto episódio ocorrido entre o fim de 2000 e o começo de 2001. Lampros relatou ter sido beijada e tocada de forma não consensual, embora não tenha conseguido informar com precisão o dia em que isso teria acontecido. “Na medida em que há dúvidas sobre conduta ocorrida no ano 2000, elas não são descartadas neste momento, pois mais descobertas são necessárias para determinar a data exata dos supostos incidentes”, afirmou a magistrada.
Essa decisão acontece em meio a uma série de arquivamentos relacionados a outras acusações contra P. Diddy. Recentemente, três das cinco denúncias feitas contra ele foram rejeitadas, incluindo uma por conspiração para extorsão e duas por tráfico sexual, ambas envolvendo sua ex-namorada Cassie Ventura e uma mulher identificada apenas como Jane. As duas acusações que ainda estão ativas se referem ao transporte de pessoas para fins de prostituição e envolvem as mesmas mulheres.
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