No Brasil, setor produtivo avalia o impacto da tarifa de 50%. Por volta das 11h20 desta segunda (14/7), o dólar comercial subia 0,19%, a R$ 5,55, enquanto o Ibovespa recuava 0,58%, aos 135.402 pontos
Por Rafaela Gonçalves Via Correio Braziliense
Os mercados globais operam com volatilidade nesta segunda-feira (14/7) concentrados na política tarifária do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. No âmbito doméstico, o setor produtivo avalia o impacto da tarifa de 50% que o republicano ameaçou impor às exportações brasileiras.
A moeda norte-americana tem oscilado entre perdas e ganhos em relação ao real. Por volta das 11h20, o dólar comercial registrava variação de 0,19%, cotado a R$ 5,55. Já o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (B3), registrava queda de 0,58%, aos 135.402.
Na semana passada, após o anúncio da tarifa sobre produtos brasileiros, o dólar subiu 2,28% em relação ao real, enquanto o Ibovespa recuou 3,59%, fechando aos 136.187 pontos.
O mercado aguarda os próximos passos do governo brasileiro em relação ao tarifaço, que passará a valer a partir de 1º de agosto. A expectativa é de que o decreto que regulamenta a lei da reciprocidade, que permite ao Brasil responder à tarifa, seja publicado até amanhã (15).
Também para esta terça-feira, o Banco Central (BC) anunciou que fará um um leilão de até 35.000 contratos de swap cambial para fins de rolagem do vencimento de 1º de agosto de 2025. A operação é realizada para atuar no mercado de câmbio, oferecendo contratos que funcionam como uma venda futura de dólares.
Nela, o BC oferece contratos que funcionam como uma venda de dólares no futuro, sem precisar gastar as reservas internacionais. Com isso, o objetivo é reduzir a pressão no mercado de câmbio e dar mais estabilidade à moeda, especialmente em momentos de tensão ou incerteza econômica.
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