Esta semana, a TV Globo estreou um documentário sobre o programa “BBB”, que está chegando à sua 25ª edição, e ele já tem gerado muita repercussão. Nesta quinta-feira (9), o “Fofocalizando”, do SBT, repercutiu alguns assuntos abordados no 2º episódio da atração e não poupou críticas a fatos que ocorreram na casa mais vigiada do Brasil que não foram percebidos pela produção do reality show global. Entre os itens citados pelos comunicadores estão alguns comentários racistas feitos contra Solange, do BBB4, e também a agressão sofrida por Emily, do BBB17.
Após a exibição de uma matéria sobre o documentário, o apresentador Leo Dias fez questão de apontar que muitos assuntos polêmicos foram deixados de lado pela produção do “Big Brother Brasil”. “Tantos temas que antes passavam em branco e hoje em dia não passam mais”, disse ele. “O pior é lembrar que isso acontecia há 15 anos e em rede nacional”, observou Gabriel Cartolano.
Cariúcha também lembrou do racismo que Solange sofreu de uma das participantes. “A Sol, o tema foi chamando ela de ‘cabeço pixaim'”, disse ela. O “Fofocalizando” então exibiu um trecho do momento em que uma concorrente zombava do cabelo da carioca, antes da apresentadora continuar falando. “Poucas coisas melhoraram”, observou ela. “Gera um sentimento muito ruim a quem vê isso. Eu não sei como a gente aceitava isso na época”, comentou Leo Dias.
Um outro episódio citado pelos apresentadores do “Fofocalizando” foi quando o participante Marcos Harter foi expulso do programa após agredir a então namorada, Emily. “Os realities são reflexos da sociedade, isso a gente sabe, então cada ano o tema não é uma coincidência. Quando você olha para trás, você vê o tanto que era absurdo”, disse Gaby Cabrini. “A própria agressão à Emily, as pessoas demoraram a perceber. Precisou uma delegacia da mulher invadir o ‘Big Brother’ para parar com aquilo, porque o Brasil inteiro assistia e demorou”, lembrou Leo Dias.
“Aquela cena em que ele [Marcos] prende ela na parede e bota o dedo na cara, é coisa de psicopata”, criticou Gabriel Cartolano. Em seguida, Gaby Cabrini ainda citou o fato da produção não ter interferido durante os momentos de agressão contra Emily. “E não interferir no momento. Como pode?”, indagou ela. Os apresentadores então finalizaram lembrando que atualmente a política de convivência entre os participantes é muito diferente e a produção do “BBB” já está em alerta para esse tipo de situação.
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