Por meio das redes sociais, a irmã disse que está acontecendo “absurdo atrás de absurdo” em relação ao caso de Juliana. A Prefeitura de Niterói custeará translado do corpo da jovem morta na Indonésia
Por Amanda S. Feitoza via Correio Braziliense
Em um vídeo publicado nas redes sociais na última sexta-feira (27/6), Mariana Marins, irmã de Juliana Marins — que morreu após cair em trilha em um vulcão na Indonésia — fez um desabafo contundente sobre o tratamento recebido pela família durante o processo de autópsia.
Segundo Mariana, o laudo foi divulgado primeiro à imprensa local antes mesmo dos familiares serem informados. “Minha família foi chamada ao hospital para receber o laudo. Mas, antes que pudessem ter acesso a ele, o médico legista resolveu dar uma coletiva de imprensa para divulgar as informações. Isso é absurdo”, relatou com indignação.
Mariana também afirmou que a Prefeitura de Niterói se responsabilizou por todos os custos de translado do corpo da irmã do continente asiático até o Brasil. “Juliana não apenas amava Niterói — ela era apaixonada pelas praias daqui.
Essa cidade representava muito para ela. É muito bonito ver esse gesto da prefeitura, que reconheceu o amor que ela tinha por esse lugar”, completou, emocionada.
Juliana Marins era uma jovem brasileira que viajava pela Indonésia quando caiu em uma trilha e passou dias presa esperando resgate. A família busca por mais transparência nas investigações e cobra respeito no tratamento dado ao caso. O gesto da Prefeitura de Niterói foi amplamente elogiado por amigos e moradores, que acompanharam com pesar a repercussão da tragédia.
O caso segue gerando comoção nas redes sociais, enquanto familiares e amigos pedem justiça e respostas sobre o que realmente aconteceu com Juliana. A conduta das autoridades indonésias em relação à divulgação da autópsia também levantou críticas sobre o tratamento dado a estrangeiros em situações semelhantes.
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