Caçador milionário é morto a chifradas por búfalo que queria matar

O caçador e empresário norte-americano Asher Watkins, milionário do ramo imobiliário, faleceu no último domingo (3) após sofrer um ataque fatal de um búfalo-do-cabo durante uma expedição na África do Sul. A Coenraad Vermaak Safaris (CVS), empresa responsável pela organização da viagem, confirmou o ocorrido.

O ataque aconteceu na concessão de Bambisana, localizada na província sul-africana de Limpopo, em uma área de 50 mil acres. Aos 52 anos, Watkins participava da caçada ao lado de um guia profissional e um rastreador quando os três foram surpreendidos pelo animal, que correu em alta velocidade em direção ao caçador e o chifrou. Conforme testemunhas da região, o impacto resultou em morte imediata.

Também conhecido como “Peste Negra”, o búfalo-do-cabo é uma das espécies mais letais da fauna africana, sendo associado a cerca de 200 mortes anuais na região, de acordo com dados do portal Kenya Wild Parks.

Acompanhado da mãe, do irmão e do padrasto durante a viagem, Watkins estava distante da família no momento do incidente, já que eles se encontravam no alojamento. A empresa que promove os safáris se pronunciou, garantindo que o animal não havia sido ferido anteriormente e descrevendo a situação como “repentina e sem provocação”.

“Com profunda tristeza e pesar, confirmamos a trágica morte do nosso cliente e amigo Asher Watkins, dos Estados Unidos. Estamos fazendo tudo o que podemos para apoiar os familiares que estão aqui conosco e aqueles que estão nos Estados Unidos enquanto lidam com esta perda trágica”, declarou Hans Vermaak, caçador da CVS, à revista Newsweek.

O falecido caçador era o fundador do Watkins Ranch Group, uma empresa de Dallas focada na comercialização de propriedades rurais de alto padrão. Ele mantinha parceria com grandes marcas do mercado imobiliário, como Briggs Freeman Sotheby’s International Realty e LIV Sotheby’s International Realty. Além dos negócios, também era engajado com grupos dedicadas à caça esportiva, incluindo o Dallas Safari Club e o Ducks Unlimited. Ele acreditava que a caça feita de maneira ética poderia contribuir para a proteção da vida selvagem.

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