Caos na Bola de Neve: Pastora ‘toma’ igreja e demite funcionários

A Igreja Bola de Neve divulgou, nesta quarta-feira (4), uma nota oficial acusando a pastora Denise Seixas de invadir a sede da instituição em São Paulo, causar tumulto e demitir colaboradores sem autorização. O caso aconteceu na última sexta-feira (29) e foi registrado em um boletim de ocorrência na Polícia Civil. Detalhes do episódio foram revelados com exclusividade pelo portal Fuxico Gospel. 

Segundo a igreja, Denise renunciou ao cargo de vice-presidente em agosto de 2024, como parte de um acordo firmado com seus advogados. Após a morte do fundador, Apóstolo Rina, em novembro, uma assembleia foi realizada para eleger a nova liderança, aguardando registro em cartório. 

Denise, porém, alega que deveria assumir automaticamente a presidência por ser vice-presidente eleita por tempo indeterminado desde 2016. 

A igreja afirma que a pastora, acompanhada de representantes, invadiu o local e tomou ações ilegais, como expulsar colaboradores. Além do boletim de ocorrência, a instituição entrou com uma ação de reintegração de posse na Justiça para reverter a situação. 

O caso intensifica a disputa pelo comando da igreja, marcada por desentendimentos e debates jurídicos após a morte de Rina. 

Leia a nota na íntegra: 

“A Igreja Bola de Neve reafirma que a pastora Denise Seixas renunciou ao cargo de vice-presidente em 27 de agosto de 2024, num acordo assinado por ela e seus advogados.” 

“Após a morte do Apóstolo Rina, uma assembleia foi realizada no dia 18 de novembro para, de acordo com o estatuto da igreja, eleger a nova direção da Bola de Neve, processo que está em fase de registro cartorial. Ao negar ou ignorar tais fatos, os advogados da pastora se equivocam.” 

“Para piorar a situação, na última sexta-feira (29 de novembro), a pastora e seus representantes invadiram a sede da igreja, causaram tumulto e chegaram até a “demitir” e expulsar colaboradores do templo, como se tivessem poderes para tanto. O fato e as devidas imagens da invasão constam de boletim de ocorrência registrado pela igreja na Polícia Civil de São Paulo.” 

“A Bola de Neve igualmente ingressou com ação de reintegração de posse, na qual explica à Justiça a ilegalidade das ações e pede as providências cabíveis.” 

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