Na última segunda-feira (21), Carolina Dickmann concedeu uma entrevista ao videocast global Conversa Vai, Conversa Vem, comandado por Maria Fortuna. No papo, a atriz de Vale Tudo contou sobre algumas oportunidades que perdeu na carreira devido a sua boa aparência. Além de falar sobre o preconceito e etarismo.
Durante a entrevista, a jornalista elogiou a beleza de Dicmkann, “muito desconcertante olhar para você”, brincou Maria Fortuna. Questionada sobre a medida em que a beleza abriu e fechou portas, a atriz respondeu com sinceridade: “Me fechou muitas portas, não é um papinho, é uma realidade. Me fechou mais portas recentemente do que no começo“, revelou. “Eu já perdi alguns papéis”.
Carol contou que fez um teste para viver uma cozinheira de uma comunidade e foi descartada pelo autor. “Tem uma história ótima de um teste que eu fui fazer para uma personagem que era cozinheira de comunidade e o autor falou: ‘Não, você não tem cara de cozinheira de comunidade'”, contou. “E aí eu pintei o cabelo de castanho, coloquei uma lente, botei um aplique… Tentei ir para algum estereótipo…”. Apesar dos esforços, Dickmann não convenceu.
Questionada sobre como é envelhecer diante das câmeras, a atriz falou sobre o preconceito com a idade e confessou sua chateação. “É chato (envelhecer), eu acho mais chato no sentido das limitações que você começa a ter, a pele e o colágeno pra mim é secundário”, revelou. A loira falou sobre as dores no corpo com a chegada da idade, mas garantiu que não se sente velha. “Eu não consigo olhar pra mim e ficar pensando que eu estou velha, porque por dentro eu não estou velha”, contou. “Eu tenho uma alma, um olhar, um monte de coisa que eu ainda quero viver”.
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