A cantora Claudia Leitte se pronunciou pela primeira vez na madrugada dessa segunda-feira (30), após o Ministério Público da Bahia (MP-BA) abrir uma investigação para apurar um suposto ato de racismo religioso que teria sido cometido pela musicista. O caso polêmico se deu depois de a artista ter trocado o nome de um orixá em uma música, durante uma apresentação em Salvador.
“Eu acho que esse assunto é um assunto muito sério. Daqui do meu lugar de privilégios, racismo é uma pauta para ser discutida com muita seriedade, não de forma tão superficial”, disse a cantora Claudia Leitte durante uma coletiva de imprensa realizada durante o Festival Virada Salvador. Segundo o G1, no show, a música “Caranguejo”, alvo da polêmica, não foi entoada pela cantora.
“Eu prezo muito pelo respeito, pela solidariedade, pela integridade. A gente não pode negociar esses valores de jeito nenhum nem colocar isso dessa maneira, jogado ao tribunal da internet. É isso”, finalizou ela.
Relembre:
A cantora Claudia Leitte foi novamente alvo de uma polêmica depois de ter se apresentado em Salvador no dia 14 de dezembro no Candyall Guetho Square, em um ensaio de verão chamado de “Soul de Rua”. No evento, a artista cantou seus maiores sucessos e arrebatou uma legião de fãs apaixonados. No entanto, nas redes sociais, vídeos do show acabaram dando o que falar e causando polêmica.
Isso aconteceu depois de, mais uma vez, Claudia Leitte mudar a letra da música “Caranguejo” na parte em que a canção faz referência a Iemanjá o trecho: “Maré tá cheia, espera esvaziar. Joga flores no mar, saudando a rainha Iemanjá” foi substituído por “Maré tá cheia, espera esvaziar. Joga flores no mar, eu canto meu rei Yeshua”.
Nas redes sociais, trechos do vídeo de apresentação de Claudia Leitte viralizaram e artista foi criticada: “‘E não é que Claudia Leitte nunca falha com sua intolerância religiosa. De novo, trocou a letra de um hit dela. De novo, mudou ‘saudando a rainha Iemanjá’ por ‘eu canto meu rei Yeshua’, que significa Jesus em hebraico. Tirou na cara dura uma referência religiosa de matriz africana, como preza a cartilha do fundamentalista religioso. Na última vez que fez isso, foi compartilhada pela Michelle Bolsonaro. É esse o nível de Claudinha’”, disse um perfil no Twitter.
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