Existem cerca de 2 milhões de pessoas com autismo no Brasil
Por Redação*
O dia 2 de abril foi escolhido pela Organização das Nações Unidas (ONU) como o Dia Mundial de Conscientização do Autismo. A data tem o objetivo de difundir informações sobre o espectro autista buscando garantir conscientização e diminuir cada vez mais o preconceito existente.
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) pode ser percebido ainda durante a infância e acompanha o indivíduo por toda a vida. O TEA se manifesta de diferentes formas, por isso o termo utilizado é espectro, que significa indício. Em geral, pessoas diagnosticadas com o transtorno apresentam comportamentos repetitivos, interesses restritivos e dificuldade de comunicação. Cerca de 10% dos diagnosticados com o espectro apresentam grandes habilidades artísticas, matemáticas e de memória.
O diagnóstico de TEA não é realizado de forma rápida e fácil, é comum que seja feito durante a infância, entre 4 e 5 anos, entretanto, muitos indivíduos só são diagnosticados na fase adulta. Vários sinais podem indicar o espectro, como: pouco contato ocular, não responder ao nome, não verbalizar, baixa reciprocidade social e incômodo exagerado a sons altos. Apesar dos sinais, somente um profissional pode confirmar o diagnóstico.
A Lei nº 12.764, de 27 de Dezembro de 2012, institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista. Já a Lei nº 13.977, de 8 de janeiro de 2020, que cria a Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (Ciptea), de expedição gratuita, que tem o objetivo de garantir atenção integral, pronto atendimento e prioridade ao acesso de serviços públicos e privados, como nas áreas de saúde, educação e assistência social. A lei é conhecida como Lei Romeo Mion, em homenagem ao filho do apresentador Marcos Mion, que é diagnosticado com TEA.
A Rede Clube FM celebra o Dia Mundial da Conscientização do Autismo e reconhece a importância da compreensão e apoio a todos os indivíduos no espectro do autismo. Com união, podemos construir um futuro mais inclusivo e acolhedor para todos.
*Por Manuela de Moura supervisionada por Bárbara Bernardes
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