Por Bárbara Bernardes
Letícia Sabatella, contou em detalhes como foi a descoberta do autismo aos 52 anos. A atriz afirma que foi “libertadora” a sensação de ser diagnosticada com grau leve de Transtorno do Espectro Autista (TEA) porque desta forma, pôde compreender melhor a si mesma.
“A sensação foi libertadora. Estou nesse flerte de buscar a melhor compreensão sem desespero algum em relação a isso”, contou.
A atriz desabafou sobre desafios que sofreu na infância por seu comportamento singular. “Quando eu tinha 9 anos, todas as meninas do colégio pararam de falar comigo, pelo meu jeito. Eu não entendia o porquê”.
“Sempre fui reconhecida como pisciana, artista, sonhadora, romântica, idealista. Até em algumas situações mais abusivas como maluca”, lembrou.
Incômodos com barulhos muito altos e hipersensibilidade ao toque físico são algumas das dificuldades que a atriz diz enfrentar, entretanto, afirmou que tem dedicado seu tempo cada vez mais estudar sobre o assunto.
“Estou aprendendo sobre esse assunto. Não sei sobre ele. Eu sei sobre mim, muito intuitivamente. Essa é o valor de um bom diagnóstico para margear o caminho. Uma pessoa que não se conhece fica mais suscetível a ser oprimida”, finalizou.
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