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Conheça Emily Braz, a primeira mulher piloto de helicóptero do Exército

Brasil
Publicado em 26 de maio de 2025
Conheça Emily Braz, a primeira mulher piloto de helicóptero do Exército
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A tenente de 25 anos se formou no curso de pilotos do Comando de Aviação do Exército (Cavex) este ano, ao lado de outros 13 homens. O feito estimula a participação feminina nas Forças Armadas, campo majoritariamente masculino


Por Júlia Giusti* via Correio Braziliense

A tenente do Exército Emily de Souza Braz, 25 anos, fez história, aos 24, ao tornar-se a primeira mulher piloto de helicóptero da instituição.

Após 63 semanas (um ano e quatro meses) de treinamento teórico e prático em Taubaté (SP), ela se formou, sendo a única mulher de sua turma, ao lado de outros 13 militares, no curso de pilotos do Comando de Aviação do Exército (Cavex), em 11 de abril. 

Natural de Santana do Livramento (RS), o desejo por seguir carreira militar veio de casa ao observar o pai, Carlos Braz, também tenente do Exército e, hoje, servindo em Curitiba. “Desde criança, eu sempre admirei a carreira e o vi como grande exemplo”, conta Emily.

Aos 16 anos, ela passou no concurso para a Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx) e, em 2018, com 17 anos, se destacou por ser a mais jovem da primeira turma feminina do curso da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman). Na ocasião, ela recebeu o título de claviculário, responsável por abrir os portões para os demais alunos.

Ao término da formação, em 2021, Emily serviu por dois anos no Parque Regional de Manutenção da 3ª Região Militar, em Santa Maria (RS). Em 2023, ela solicitou o curso de piloto de aeronaves, interesse que desenvolveu na EsPCEx, quando teve a oportunidade de visitar a base de aviação do Exército, em Taubaté. “Eu fiquei encantada com tudo o que vi: o profissionalismo, as aeronaves e a tropa, que é muito diferenciada”, diz. Porém, naquele momento, no início da formação militar, Emily acreditou que a aviação estava distante de sua realidade, mas a experiência no curso lhe trouxe a certeza de que esse era o caminho que ela queria seguir.

“Em 2020, fui comandante de uma missão de suprimento, e o piloto perguntou quem queria vir para a aviação. Eu levantei a mão e, no outro dia, meu comandante de companhia me entregou uma bolacha (distintivo emborrachado) e falou que o piloto tinha me entregue para eu devolver na aviação. Esse foi meu maior incentivo para vir para essa área”, compartilha.

Curso de aviação

Emily em missão(foto: Divulgacao/Exercito)

Durante o curso de aviação, Emily e outros 13 militares (11 do Exército e 2 da Marinha) tiveram formação teórica e prática em simuladores e no próprio helicóptero, acompanhados de um instrutor, militar formado pelo Cavex e com experiência de voo. O curso, que dura cerca de um ano e quatro meses, é dividido em etapas, que envolvem desde conhecimentos básicos sobre os painéis de controle e como pilotar um helicóptero até situações de emergência, manobras de combate e voos com óculos de visão noturna. 

Na primeira fase, os alunos aprendem noções sobre aerodinâmica, meteorologia, tráfego aéreo, sistemas de aeronaves, motores e limitações. Já na simulação de voo, os pilotos são ensinados a decolar, fazer manobras no ar e pousar e, posteriormente, têm de lidar com situações adversas, como perda do motor, pane hidráulica e pouso de emergência, além do treino de pouso em áreas restritas e terrenos irregulares.

Em seguida, os militares pilotam o helicóptero de Taubaté até Campo Grande em dupla: um na direção e o outro responsável pela navegação; e passam pelo voo tático, que consiste em manobras de combate, fase que Emily considera mais empolgante e desafiadora. “A gente voa em alta velocidade e próximo ao solo, a uma altura de 15 pés, para ficar longe das vistas do inimigo e não ser detectado pelo radar. Acho que essa é a parte mais legal e a mais crítica também, por causa da segurança e da técnica exigida”, explica a tenente. 

Nas próximas etapas, os alunos fazem provas de tiro e voos noturnos com óculos de visão especial. No final, um voo solo bem-sucedido no helicóptero confere a aprovação no curso do Cavex. “Todos os voos e manobras são avaliados, então, você tem que ir bem em todos os dias do curso”, completa Emily.

Desempenho

Coronel Melo:
Coronel Melo:(foto: Coronel Alan Cunha/Exército)

Segundo o coronel Melo, comandante do Centro de Instrução de Aviação do Exército (Ciavex), não houve diferenciação de atividades e tratamento entre os militares que fizeram o curso, independentemente do sexo. Ele diz que Emily atende bem aos comandos e ficou em 6° lugar, com nota média próxima a 9, desempenho que ele considera “muito bom” para o nível de exigência da formação. “No geral, os alunos tiveram um desempenho muito alto, porque a gente exige isso deles. Eu brinco que o piloto tem que buscar sempre a excelência; não dá para ele saber quase tudo, ele tem que buscar saber tudo”, conta o coronel.

Experiência

Para a tenente Emily, a experiência no curso foi muito proveitosa, mas seu primeiro voo no helicóptero foi um dos momentos mais marcantes da formação como piloto. “No meu primeiro voo com o padrinho (instrutor que acompanha os quatro primeiros vôos), eu não consegui aprender quase nada, porque estava tão admirada que eu só estava aproveitando, foi realmente especial”, lembra, com carinho. Outro momento importante para ela foi o voo solo, no fim do curso: “Você vê que está aplicando o que aprendeu e consegue voar sozinho; é uma experiência muito legal”.

Além do pai militar, Emily compartilha outras referências femininas que a apoiam e inspiram sua jornada: a mãe, terapeuta Eliane de Souza Braz, a avó e algumas mulheres militares da Força Aérea Brasileira (FAB). Entre elas, a tenente cita a capitã Maria Luisa, piloto na FAB e a quem Emily recorria durante o curso do Cavex. “Desde o início, ela me ajudou bastante, conversava comigo e, às vezes, quando eu tinha alguma dúvida, também perguntava a ela”, relata.

Pioneirismo

Emily com o pai e o irmão, na formatura do Cavex
Emily com o pai e o irmão, na formatura do Cavex(foto: Divulgacao/Exercito)

Segundo o Ministério da Defesa, as mulheres são apenas 10% do efetivo das Forças Armadas, o que representa 37 mil militares. Entre as Forças, a Aeronáutica tem maior contingente feminino (20,7%), seguida pela Marinha (15,2%) e, por último, pelo Exército (6,4%). Emily, ao se tornar a primeira mulher piloto do Exército, não só é pioneira na aviação da instituição, mas abre caminhos para a ampliação da participação feminina nas Forças e incentiva outras mulheres a seguirem carreira militar. 

“Ela quebrou paradigmas, é uma inspiração para as futuras gerações e, principalmente, para o segmento feminino que  está no exército ou para as meninas que pensam na carreira militar. Isso mostra que a capacidade técnica é o que importa, porque a Emily alcançou seu espaço por mérito dela”, defende o coronel Melo.

Para a tenente, que está acostumada a ver poucas mulheres no ambiente militar, é “uma grande honra e responsabilidade representar tantas outras que têm esse sonho”. Emily aconselha a elas que tenham persistência. “Se isso for o que realmente querem, é preciso dedicação, bastante esforço e estudo, porque é possível. Eu torço muito para que elas consigam realizar o sonho delas, assim como eu realizei o meu”, compartilha. 

Planos

Formada no curso do Cavex e com especialização no helicóptero do exército Pantera K2, aeronave que vai pilotar durante as missões, Emily pretende servir à instituição com excelência e, talvez, no futuro, se tornar instrutora de voo. “Quero exercitar tudo o que aprendi e, quem sabe, um dia, eu seja instrutora, porque admiramos muito esses profissionais”, conta. 

* Estagiária sob a supervisão de Ana Sá

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