Na última segunda-feira (30), o site norte-americano Daily Mail divulgou a história da pequena Allie Brasfield, uma criança de 7 anos que passou cerca de 30 horas com veneno de cascavel na perna após erros médicos. De acordo com o portal, a menina teria tropeçado ao ser picada pela cobra e os doutores confundiram o problema com uma simples torção. Por conta disso, a garotinha já passou por algumas transfusões de sangue e duas cirurgias.
De acordo com o Daily Mail, o caso aconteceu no estado do Arizona, nos Estados Unidos, no início de setembro. Allie estava de férias com a família e brincava em um parque, quando acabou tropeçando na grama. Inicialmente, a menina e os pais imaginaram que fosse apenas uma torção, mas no dia seguinte o pé dela começou a ficar inchado, roxo e também a apresentar uma descoloração repentina, que se espalhou rapidamente pela perna.
A família da pequena Allie foi a hospitais locais por duas vezes e os médicos responsáveis por examiná-la não se atentaram para a possibilidade da situação ser grave, então a mandaram para casa. No entanto, a criança foi piorando cada vez mais e os sintomas da picada venenosa, como náuseas e vômitos, foram aumentando cada vez mais. A menina só recebeu o diagnóstico correto quando os pais a levaram para um hospital maior, localizado em Phoenix, capital do estado. Após isso, os doutores correram para salvar a garotinha, que foi submetida às transfusões de sangue e às duas cirurgias, já citadas anteriormente.
Ao todo, o organismo de Allie Brasfield ficou com o veneno da cascavel alojado no corpo por cerca de 30 horas quando, na verdade, o antídoto mostra mais eficácia dentro das primeiras 24 horas. Por conta de todo o atraso no diagnóstico, a criança precisou receber cerca de 40 frascos de antídoto, justamente por conta de toda a demora. Vale lembrar que, em situações normais, o comum é administrar de 4 a 12 frascos após a picada do animal.
De acordo com Amber Brasfield, mãe de Allie, além dos procedimentos os quais a criança já foi submetida, ela também precisará fazer fisioterapia e terapia ocupacional para conseguir recuperar a força na perna esquerda. “Foi o momento mais assustador da minha vida, sem saber se ela iria sobreviver”, disse Keith Brasfield, pai da menina.
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