O dono da Record, o bispo Edir Macedo, moveu uma ação contra a Netflix, recentemente, por causa de uma das produções da empresa de streaming. O colunista Gabriel Vaquer, do portal “F5”, foi quem teve acesso aos documentos do caso e deu detalhes sobre a situação. O bispo alega que o documentário “O Diabo no Tribunal” é sensacionalista e exige que a Netflix apague suas imagens da produção.
A ação foi movida na Justiça de São Paulo em outubro desse ano e o bispo exigiu a remoção de sua imagem do documentário “O Diabo no Tribunal”. Tanto a Netflix, quanto Edir Macedo, procurados pelo colunista, não comentaram sobre o assunto. A produção foi lançada no ano passado e trata de um julgamento que ocorreu nos Estados Unidos, mas houve um detalhe que se destacou.
Foi declarado que uma “possessão demoníaca” foi usada oficialmente como argumento de defesa em um caso de assassinato. A Justiça local não aceitou a justificativa para inocentar a situação. Edir Macedo afirmou que a produção veiculou sua imagem por duas vezes em “sessões de libertação” e destacou que os casos narrados na obra possuem relação com denominações religiosas que nada têm a ver com a Igreja Universal. Além de o bispo pontuar que a produção foi “claramente sensacionalista”.
De acordo com o processo, as imagens foram capturadas em reuniões em que os fiéis buscam “se libertar de males espirituais”. Quem também aparece na produção da Netflix é o bispo Renato Cardoso, cunhado de Edir Macedo, que é coautor da ação contra a empresa de streaming. “As imagens pessoais foram incluídas no filme sem a devida autorização no âmbito de um entretenimento claramente sensacionalista e de temática perturbadora, qual seja, uma possessão demoníaca e um posterior assassinato brutal”, afirmaram os bispos.
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