A atriz Regina Duarte voltou a tocar no assunto de sua curta experiência como secretária de Cultura no governo de Jair Bolsonaro (PL) e disse que deixar o posto foi “o melhor para todo mundo”. Embora tenha considerado o convite “honroso e maravilhoso”, a artista reconheceu que o cargo não estava dentro das próprias capacidades ou de sua área de atuação. Segundo a ex-global, ela teria percebido isso ainda nos primeiros momentos, mesmo achando que poderia encarar o desafio.
Durante a entrevista à Revista Oeste, a mãe de Gabriela Duarte deu detalhes sobre como recebeu o convite. “Em um domingo à tarde, o presidente te liga e fala: ‘Regina, estou com um bando de gavião querendo esse cargo, mas eu quero dar pra você. Eu quero você aqui’. Eu, curiosa, aventureira, atrevida, falei: ‘aceito’. Fiz uma reunião com amigos ligados à cultura e eu fui, aceitei”, contou.
Pouco depois de assumir, começaram os impasses internos e, com a repercussão negativa de uma entrevista à CNN Brasil, em que relativizou a repressão da ditadura e encerrou a conversa ao vivo,, ficou claro que sua permanência não duraria. “Caí em uma armadilha, estavam querendo me derrubar mesmo. Marquei uma reunião com o presidente, queria sair, porque era o melhor para todo mundo. [A política] não era o meu mundo”, relatou.
Regina Duarte ainda contou que Bolsonaro compreendeu sua decisão. “Quando a gente sentou para almoçar, ele falou: ‘já sei qual é o tema, você quer sair’”, recordou. É válido lembrar que a famosa também chegou a ser anunciada para um novo cargo na Cinemateca Brasileira no ano de 2020, mas não chegou a ocupar a função.
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