Durante uma entrevista ao podcast Pé no Sofá, apresentado por Flávia Alessandra e Giulia Costa, Fabiana Justus falou sobre o primeiro contato que teve com seu doador de medula através de uma carta. Ela comentou sua reação ao receber a mensagem, explicou as restrições impostas na relação entre os dois e revelou quando poderá conhecê-lo pessoalmente.
No bate-papo, a filha de Roberto Justus contou que escreveu uma carta anônima ao homem expressando sua gratidão. Ela destacou a dificuldade em escrever a mensagem devido às restrições obrigatórias da relação entre doador e paciente. “Após um ano do transplante eu posso mandar uma carta anônima. Eles me deixaram escrever seis linhas. O que você escreve com seis linhas para pessoa que salvou sua vida?”, questionou.
“Eu escrevi, obviamente, que graças a ele eu posso ver meus três filhos crescerem, que vou ser eternamente grata e que não vejo a hora de, pessoalmente, agradecer. E eu fiquei nessa expectativa da resposta e não vinha a resposta”, contou.
Fabiana também comentou sobre as únicas informações que tem do doador e destacou a dificuldade de poder conhecê-lo. “A única coisa que eu sei é que ele é dos Estados Unidos e tem 25 anos, são as duas informações que eles dão. Eu não sabia mais nada. Eles falaram que, lá nos Estados Unidos, não necessariamente ele vai querer te responder e te conhecer, porque lá eles têm uma cultura de doação diferente do Brasil. Aqui geralmente querem conhecer”.
Apesar da dificuldade de manter contato, a empresária afirmou que conseguiu receber a carta de seu doador e descreveu a emoção do momento. Fabi também revelou quando poderá encontrá-lo. “E eu [pensei]: ‘Como eu vou viver sem agradecer pessoalmente essa pessoa, esse anjo?’ Quando eu fui olhar meu e-mail, tinha lá. Eu comecei a chorar na hora, li a carta, e foi a carta mais perfeita que alguém poderia ter escrito”, contou.
“Ele escreveu um monte de parágrafo e eu questionei: ‘Por que vocês me deram só seis linhas?’ Enfim, não pude responder à carta dele, porque agora temos que esperar um ano e meio. Estou contando os dias para dar entrada no processo e poder conhecê-lo”, completou. Confira:
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