Felca participou do programa Altas Horas, que será exibido neste sábado (16), e comentou sobre seu vídeo viral, que denuncia a adultização e exploração de menores de idade. No conteúdo, ele expôs Hytalo Santos, preso nesta quinta-feira (15) sob investigação por exposição e exploração sexual de menores, e criticou as diretrizes das redes sociais que permitem conteúdos desta natureza.
Durante a entrevista, Felca confessou que teve dificuldade em produzir o vídeo devido à sensibilidade dos assuntos abordados. Ele também revelou que investigou a vida de Hytalo por um ano antes de gravar o conteúdo. “O mais difícil foi reunir essas informações, porque parte da demora, e demorei um ano para postar o vídeo, foi porque é um tema tão aversivo, que se você não tem sangue de barata você não consegue”, contou.
“Eu ficava vendo aqueles materiais, e ficava com tanta agonia, tanto amargor na boca, que pela minha saúde mental eu pensava: ‘Vou dar um tempo nisso, vou fechar o notebook e volto amanhã'”, acrescentou.
O influenciador também expressou satisfação com a repercussão do vídeo, afirmando que ele ajudou a dar visibilidade a uma causa importante. “A repercussão, por mais que tenha muita coisa acontecendo ao mesmo tempo, é muito positiva, estou muito feliz porque se estão dando luz para essa causa, creio que possa haver mudanças”, completou.
O conteúdo publicado no canal do YouTube de Felca já ultrapassa 40 milhões de visualizações e contribuiu para a intensificação das investigações contra Hytalo Santos. Desde 2024, o paraibano é investigado pelo Ministério Público do Trabalho e pelo Ministério Público da Paraíba.
Após viralização do vídeo, Hytalo teve suas redes sociais suspensas e foi proibido de manter contato com os adolescentes citados no processo da investigação.
Na manhã desta quinta-feira, Hytalo e o marido, Israel Natan Vicente, foram presos em São Paulo pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais de São Paulo, com um mandado de prisão expedido pela Justiça da Paraíba.
De acordo com o portal G1, na decisão do juiz que apura o caso, há fortes indícios de tráfico de pessoas, trabalho infantil artístico irregular, exploração sexual, produção de vídeos com divulgação em redes sociais e constrangimento de crianças e adolescentes.
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