Nesta quinta-feira (3), a Associação de Futebol de Israel entrou na mira da Federação Internacional de Futebol, mundialmente conhecida como FIFA, após algumas denúncias recebidas. Desta forma, a entidade se reuniu para debater a possibilidade de banir o futebol israelense de eventos esportivos por conta dos ataques que o país tem feito contra os vizinhos, Líbano e Irã. Vale lembrar que a guerra entre os países teve início há menos de duas semanas e já matou mais de 1.900 pessoas.

As primeiras denúncias foram feitas em abril deste ano quando, em um dos bombardeios, Israel conseguiu atingir o consulato do Irã, que ficava situado na Síria, durante um ataque aéreo. A Federação responsável por fazer a reclamação foi a da Palestina, país que também está lutando contra as ofensivas israelenses desde outubro de 2023. Desta vez, o Comitê de Governança, Auditoria e Conformidade da FIFA terá a responsabilidade de analisar o caso e, posteriormente, ajudar o Conselho da FIFA a tomar uma decisão.

“A violência em andamento na região confirma que, acima de todas as considerações, precisamos de paz. Como continuamos extremamente chocados com o que está acontecendo, e nossos pensamentos estão com aqueles que estão sofrendo, pedimos a todas as partes que restaurem a paz na região com efeito imediato”, disse Gianni Infantino, presidente da FIFA.

Vale lembrar que esta não é a primeira vez que a Federação Internacional de Futebol passa por uma situação dessas. Há cerca de dois anos, quando a guerra entre a Rússia e Ucrânia teve início, a entidade suspendeu as atividades esportivas da Federação de Futebol da Rússia (RFU). Na época, a importante decisão foi tomada junto com a União das Associações Europeias de Futebol, conhecida como UEFA, e estavam englobadas todas as comissões russas, como seleções de base femininas e masculinas, também clubes do país. A decisão continua em vigor até os dias de hoje.

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