Filhos de Cid Moreira processam viúva por maus-tratos e desvio financeiro

Os filhos do jornalista Cid Moreira, Roger Felipe Naumtchyk Moreira e Rodrigo Razendev Simões Moreira, decidiram levar Maria de Fátima Sampaio Moreira à Justiça. A viúva do apresentador está sendo acusada pelos herdeiros de ter cometido uma série de abusos, que incluem maus-tratos, abuso psicológico e apropriação indevida de bens.

Desvio de dinheiro

Segundo o advogado Francisco Angelo Carbone, responsável pelo caso, Maria de Fátima teria se envolvido com Cid por meio de um romance fora do casamento, ainda em 2000. Na ocasião, ela teria se aproximado alegando estar enfrentando dificuldades financeiras, o que teria sensibilizado o comunicador e facilitado sua entrada no mercado de trabalho no Rio de Janeiro. Com o tempo, conforme alegam os filhos, ela teria assumido o controle sobre os recursos e propriedades do jornalista.

A petição judicial também aponta que Maria de Fátima negociou imóveis que somavam cerca de R$ 3 milhões, mas sem prestar contas integrais sobre os valores arrecadados. Além disso, foi citada a criação da empresa Fama Comunicações Voz E Eirelli, usada para centralizar os lucros obtidos com a carreira do ex-âncora do “Jornal Nacional”, incluindo a venda de CDs com conteúdo religioso, nos quais Roger teria participado diretamente da produção.

A acusação de maus-tratos contra Cid Moreira

O processo também inclui denúncias sobre a forma como Cid Moreira era tratado durante o convívio com a então esposa. O funcionário Manoel Francisco de Lima relatou que o jornalista, por vezes, não recebia alimentação adequada e apresentava machucados atribuídos a quedas. Outros empregados da casa também confirmaram os relatos de maus-tratos.

“Diante desse conjunto probatório harmônico e convergente — formado por testemunhos diretos, confiáveis e consistentes, e por laudo pericial grafotécnico de alto rigor técnico — não restam dúvidas de que Cid Moreira foi vítima de manipulação emocional, isolamento social, fraudes documentais e esvaziamento patrimonial contínuo e deliberado, arquitetado por Maria de Fátima Sampaio Moreira”, conclui o texto protocolado na Justiça.

Mesmo após a morte de Cid, Maria de Fátima teria continuado a utilizar a imagem do ex-marido, vendendo mensagens personalizadas feitas com inteligência artificial nas redes sociais. A ação movida pelos filhos pede que ela seja responsabilizada pelos danos emocionais e financeiros causados ao pai. As informações são do portal LeoDias.

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