Prestes a dar vida à icônica Odete Roitman na nova versão de Vale Tudo, com estreia marcada para 26 de abril, Débora Bloch refletiu sobre sua carreira e os caminhos que escolheu ao longo dos anos. Em conversa com a revista Claudia, a atriz falou abertamente sobre os altos e baixos da fama e revelou que, no início, chegou a se deslumbrar com a exposição que a televisão proporcionava.
Segundo Débora, esse encantamento inicial a afastou das telas por um período, justamente quando recebia convites para papéis de destaque, como o da protagonista do remake de Selva de Pedra, que acabou ficando com Fernanda Torres. “Talvez fosse arrogância da juventude, mas eu queria estar no teatro, e não naquele espaço”, disse, lembrando que, mesmo diante da fama, seu desejo era aprofundar-se artisticamente no palco. “Fiquei famosa e me deslumbrei um pouco, só que tive o exemplo do meu pai, que driblou a instabilidade o tempo inteiro, e firmei os pés no chão”, completou.
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Foi apenas durante a experiência com o humorístico TV Pirata, nos anos 1980, que ela voltou a se reconectar com a televisão de forma prazerosa. Cercada de amigos como Marco Nanini, Regina Casé e Luiz Fernando Guimarães, encontrou um ambiente criativo e estimulante, que a fez rever sua relação com o veículo.
O envolvimento com o teatro, no entanto, sempre falou mais alto. Em 1991, Débora recusou o papel de Taís em O Dono do Mundo, personagem que revelou Letícia Sabatella ao grande público. “Foi uma decisão difícil, mas eu estava em uma peça que lotava teatros e que, além de atuar, eu também produzia”, explicou, demonstrando que suas escolhas sempre foram movidas por convicção artística.
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