De acordo com a jornalista Mônica Bergamo, da Folha de São Paulo, Gilberto e Flora Gil enviaram uma notificação judicial ao padre Danilo César e à Diocese de Campina Grande, onde o religioso atua. O motivo foram as declarações feitas pelo sacerdote durante uma missa realizada logo após a morte de Preta Gil, em julho. O padre criticou a religião de matriz africana seguida pela cantora e sua família.
Em seu sermão, o padre Danilo questionou onde estavam os orixás quando a cantora faleceu e afirmou que as entidades não foram capazes de ressuscitá-la. “Cadê esses orixás que não ressuscitaram Preta Gil? Já enterraram?”, questionou ironicamente. O vídeo do sermão viralizou na web, mas foi posteriormente removido, e o perfil do padre nas redes sociais foi desativado.
Segundo a jornalista, a notificação denuncia as falas discriminatórias e preconceituosas do religioso, que podem configurar crime de intolerância religiosa, além de representar desrespeito e insensibilidade durante o luto vivido pela família. A família solicita a abertura de uma investigação sobre o padre e exige uma retratação pública durante uma missa transmitida ao vivo. Foi concedido um prazo de 10 dias para que a Diocese responda à notificação.
Preta morreu no dia 20 de julho, aos 50 anos, em decorrência de complicações causadas pelo câncer colorretal, diagnosticado em 2023. A cantora estava em tratamento nos Estados Unidos e pretendia retornar ao Brasil, mas passou mal antes de embarcar e acabou falencendo a caminho do hospital.
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