Por Correio Braziliense
Beyoncé cravou um marco histórico na carreira após conquistar o Grammy de Álbum do Ano com o projeto Cowboy Carter na noite deste domingo (2/2). Um dos maiores nomes da música mundial, a diva pop havia sido nomeada 99 vezes no Grammy, mas nunca tinha ganhado o Álbum do Ano.
Cowboy Carter foi lançado no início do ano passado. É a segunda parte de uma trilogia de projetos feitos pela cantora, que começou com Renaissance. O álbum conta com diversas faixas de sucesso, incluindo: American requiem, My rose, Texas hold’em, Blackbiird, Bodyguard e Jolene.
Beyoncé disputou com André 3000 (New blue sun), Sabrina Carpenter (Short n’ Sweet), Charli XCX (Brat), Jacob Collier (Djesse), Billie Eilish (Hit me hard and soft), Chappell Roan (The rise and fall of a midwest princess) e Taylor Swift (The tortured poets department).
A cantora é a maior vencedora do Grammy na história da premiação, com 33 troféus. Nesta edição, ela também concorreu nas categorias de Música do Ano e Gravação do Ano com Texas hold’em; Melhor performance pop solo com Bodyguard; e Melhor performance pop em duo ou grupo ao lado de Post Malone, com Leviis jeans. A cantora também venceu a categoria Melhor Álbum Country.
Apesar das diversas indicações e prêmios acumulados no Grammy, Beyoncé nunca havia vencido na maior categoria da disputa: a de Álbum do Ano. O fato chegou a ser citado por Jay-Z, rapper e marido da artista, na cerimônia de 2024. “Ela tem mais Grammys do que todo mundo, e nunca ganhou o de álbum do ano. Pelas próprias métricas (da premiação), isso não faz sentido”, disse.
Beyoncé é uma das maiores artistas mundiais. Em 2023, a Renaissance World Tour se tornou a turnê de maior bilheteria de um artista negro. No ano seguinte, o single country Texas hold ‘em estreou em primeiro lugar na Billboard Hot 100, tornando-a a primeira mulher negra a atingir o feito com uma faixa country.
Além da música, a artista é reconhecida pelas realizações em cinema, filantropia e empreendedorismo, e a dedicação em empoderar mulheres e comunidades marginalizadas solidificou seu legado como uma das figuras mais influentes da história da música.
© ClubeFM 2021 - Todos os direitos reservados