O contraventor Rogério de Andrade, considerado um dos maiores nomes do Jogo do Bicho no Rio de Janeiro, foi preso pelo Ministério Público do estado (MPRJ), na manhã dessa terça-feira (29), como parte da Operação Último Ato. A investigação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), revelou a existência de um grupo de extermínio, que é formado por ex-delegados e ex-policiais militares, que estavam a serviço de Andrade.
O grupo de extermínio é acusado pela polícia de realizar diversas execuções a mando do bicheiro. As mortes aconteceram sobretudo na Zona Oeste do Rio de Janeiro em pontos de disputa do Jogo do Bicho. Um dos integrantes da quadrilha é o ex-PM Ronnie Lessa, que está preso após ter confessado o assassinato da vereadora Marielle Franco.
A delegada aposentada Adriana Belém, que se tornou assunto recentemente após ter reagido a um assalto em uma praia do Rio de Janeiro, jogando copos nos suspeitos, também teria facilitado a ação do grupo de extermínio ligado a Rogério de Andrade.
A investigação da MPRJ afirmou que a organização criminosa de Rogério de Andrade era muito bem estruturada e tinha o filho do bicheiro, Gustavo Andrade, ocupando o segundo posto mais alto na quadrilha. O filho de Rogério era conhecido no grupo de extermínio como o “príncipe regente”.
O contraventor Rogério de Andrade foi preso por suspeita de ter encomendado a morte de Fernando Iggnácio, também bicheiro que era herdeiro de Castor de Andrade. O assassinato aconteceu em dezembro de 2020 e marcou o Rio de Janeiro pela brutalidade. O contraventor foi morto em uma emboscada no Recreio dos Bandeirantes com tiros na cabeça.
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