Leonardo se emociona ao recordar a perda dos pais e do irmão Leandro

Por Redação*

Em entrevista, o cantor Leonardo relembrou e se comoveu com as grandes perdas que sofreu durante sua trajetória, como a morte do seu irmão, Leandro, que era sua dupla ,em 1998. Além da morte do pai, Avelino Costa, em 2011 e da sua mãe, Carmem Costa, em 2023.

“Embora uma pobreza muito digna de gente trabalhadora, meu pai sempre foi meu ídolo, meu orgulho, meu foco total. Eu tinha um segundo pai que era o Leandro, no qual a gente andava juntos, nós quatro, meu pai, Leandro, meu tio e eu, e de repente me vejo sozinho. Todos se foram, mas essas coisas são tudo dá vontade de Deus”.

Leandro e Leonardo entoaram clássicos marcantes como dupla, até o mais velho, Leandro, ser acometido por um tipo de câncer raro, conhecido por tumor de Askins, localizado junto ao seu pulmão direito. A morte do irmão marcou fortemente Leonardo.

Recentemente o cantor passou novamente pelo processo de luto, após sua mãe, Carmen Costa, falecer em casa aos 85 anos.

“Ano passado foi muito difícil, dia 1º de abril minha mãe faleceu, foi num sábado, a gente teria um show Cabaré e cancelaram o show por motivos de chuva. Então saí daqui, estava chegando no médico, estava dando uma chuvinha e tocou o telefone da Poliana há uma quadra da casa da minha mãe, e ela falou assim: ‘Temos que ir lá na sua mãe, ela teve um infarto’, viramos para lá, estávamos do lado, cheguei e já entrei para garagem, subi e fui lá no quarto, ela estava lá deitada na cama”, disse o cantor.

Leonardo encontrou suas irmãs chorando muito quando entrou na casa da mãe, então foi até o quarto e teve a certeza que ela tinha partido. O sertanejo relembrou os últimos momentos de vida de Carmen.

“Ela morreu sem ter nada, sem dar trabalho para ninguém. Ela entrou no banheiro, tomou banho, saiu, ela deu um suspiro mais profundo e meu sobrinho estava junto, o Marlon, aí ele pegou e deitou ela e quando deitou ela deu outro suspiro.”

Leonardo destacou que ao contrário do irmão, que sofreu muito após meses internado, a mãe teve uma morte tranquila.

*Por Manuela de Moura supervisionada por Bárbara Bernardes