Nesta quinta-feira (20), a história do médico Richard Batista, que doou o rim para a esposa, mas acabou pedindo-o de volta após o divórcio, chocou os usuários da web. A situação aconteceu nos Estados Unidos e teve início em 2001, quando a então companheira, Dominic Barbara, precisou de um novo órgão para continuar vivendo. A separação ocorreu anos depois e o profissional, então, entrou na Justiça para tentar recuperar o órgão.
Richard Batista e Dominic Barbara estavam casados desde 1990 e, de acordo com o médico, os problemas matrimoniais começaram depois que descobriram sobre a enfermidade da esposa. Na época, a mulher já havia sido submetida a dois transplantes que não deram certo, e então ele não pensou duas vezes ao se voluntariar para doar o próprio rim. “Minha prioridade era salvar sua vida. A segunda era melhorar nosso casamento”, contou ele em entrevistas.
No entanto, para a surpresa de Richard, a relação começou a desandar logo após o transplante e a recuperação de Dominic. Segundo o médico, ela teria começado a ter um caso com o próprio fisioterapeuta, e não demorou muito para que o divórcio fosse pedido, em 2005. Por conta disso, o agora ex-marido da transplantada entrou na Justiça exigindo que o rim fosse devolvido ou, então, que ela o pagasse uma compensação no valor de 1,5 milhão de dólares.
Apesar das acusações de Richard, Dominic negou que tenha tido qualquer envolvimento com o profissional que a atendia, e o fisioterapeuta chegou a prestar depoimento às autoridades. “Somos apenas amigos, nunca tivemos um relacionamento. O marido dela é um verdadeiro monstro”, disse ele, insinuando que a antiga paciente sofria violência doméstica.
Durante o julgamento, Richard Batista chegou a dizer que a suposta traição cometida pela ex-esposa teria arruinado a vida dele. “A infidelidade da minha esposa deixou um buraco no meu coração que ainda dói. Sou um homem orgulhoso”, afirmou ele. Apesar disso, a decisão do juiz responsável pelo caso acabou sendo desfavorável a ele.
O caso foi julgado pela Surpresa Corte do Condado de Nassau, em Nova Iorque, e o processo chegou ao fim com uma decisão descrita em 10 páginas, onde o magistrado determinou que o rim doado à Dominic “não era um bem passível de valoração no processo de divórcio”.
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