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Mexicana Fátima Bosch, que reagiu à bronca de organizador, é coroada Miss Universo

Internacional
Publicado em 21 de novembro de 2025
Mexicana Fátima Bosch, que reagiu à bronca de organizador, é coroada Miss Universo
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Candidata que chegou a abandonar o concurso após ser duramente repreendida pelo diretor do evento foi coroada Miss Universo


Joel Guinto – Da BBC News em Singapura; Panisa Aemocha – Da BBC News em Bangkok – CB

A Miss México, Fátima Bosch, foi coroada Miss Universo em cerimônia em Bangkok, na Tailândia, encerrando um dos concursos mais conturbados da história do evento.

A candidata de 25 anos havia abandonado o evento no início de novembro (06/11) após o diretor do Miss Universo Tailândia, Nawat Itsaragrisil, a repreender publicamente diante de dezenas de candidatas por não ter promovido o evento nas redes sociais. Itsaragrisil ainda ameaçou desqualificar quem apoiasse Bosch.

A guinada dramática foi seguida, uma semana depois, pela renúncia de dois juízes, um deles acusando os organizadores de manipular o concurso.

Os episódios ocorrem enquanto um dos concursos de beleza mais antigos do mundo enfrenta questionamentos sobre sua relevância diante da queda de audiência.

O resultado mais recente do concurso ampliou a controvérsia: a vitória da Miss México dividiu opiniões nas redes sociais.

Muitos mexicanos comemoraram a sua vitória, assim como quem a havia aplaudido por defender mulheres ao abandonar o palco.

Mas parte do público questiona se a organização lhe deu a coroa para compensar o escândalo anterior.

A Miss Tailândia, Praveenar Singh, ficou em segundo lugar, enquanto a Miss Venezuela, Stephany Abasali, ficou em terceiro, seguida pela Miss Filipinas, Ma Ahtisa Manalo, e pela Miss Costa do Marfim, Olivia Yace.

As cinco finalistas do Miss Universo 2025 posam no palco em Bangkok, alinhadas diante de um fundo vermelho.
As cinco finalistas do Miss Universo 2025 no palco em Bangkok

Drama em Bangkok

A crise começou no início do mês (06/11), durante uma cerimônia prévia ao concurso, quando o empresário de mídia tailandês e organizador do evento, Nawat Itsaragrasil, repreendeu Bosch diante de dezenas de concorrentes por não publicar conteúdo promocional nas redes sociais.

Quando Bosch contestou, Itsaragrasil chamou a segurança e ameaçou desclassificar quem a apoiasse. Ela então deixou a sala, acompanhada por outras concorrentes, em gesto de solidariedade, ação que ganhou destaque nos jornais do mundo todo.

A organização do Miss Universo condenou a conduta de Itsaragrasil como “maliciosa”, e o mexicano Raul Rocha, sócio dele, disse a seu parceiro de negócios tailandês para apenas “parar”.

A presidente do México, Claudia Sheinbaum, elogiou Bosch na época, chamando-a de “exemplo de como nós, mulheres, devemos reagir” diante de agressões.

Durante a final de sexta-feira (21/11), Itsaragrasil publicou fotos da plateia em seus stories no Instagram, mas não foi visto no palco.

Após a coroação de Bosch, ele divulgou uma frase em tailandês em suas redes: “Um bilhão de palavras que não podem ser ditas”.

A jornalistas ele declarou: “Quanto ao resultado, deixamos para os telespectadores em casa julgarem… pessoas em todo lugar podem fazer suas próprias avaliações”.

Nas redes sociais, parte dos fãs disse que a crise nos bastidores ajudou Bosch a conquistar a coroa, que é a quarta vencida pelo México.

“No ano que vem, quem sair ganhará”, dizia um comentário, enquanto outro afirmava: “Tiveram de coroá-la para compensar a injustiça anterior e salvar o Miss Universo!”.

A BBC entrou em contato com a organização do Miss Universo (Miss Universe Organization) para comentar o assunto, mas não recebeu resposta até o momento.

Em suas redes sociais, a entidade elogiou Bosch, dizendo: “Sua elegância, força e espírito radiante conquistaram o coração do mundo”.

Uma semana após a polêmica da saída da Miss México, dois jurados renunciaram, sendo que um deles acusou a organização de manipular a seleção.

O músico franco-libanês Omar Harfouch, que anunciou sua saída do júri de oito membros no Instagram, alegou que um “júri improvisado” havia pré-selecionado finalistas antes da final de sexta-feira. Horas depois, o ex-jogador de futebol francês Claude Makelele também comunicou sua desistência, citando “razões pessoais imprevistas”.

A Miss Universe Organization rejeitou as alegações de Harfouch, afirmando que “nenhum grupo externo foi autorizado a avaliar delegadas ou selecionar finalistas”.

Em outro incidente não relacionado à crise, durante a etapa preliminar de vestido de gala, na quarta-feira à noite (19/11), a Miss Jamaica caiu acidentalmente no palco e precisou ser retirada do teatro em uma maca.

Vídeos do incidente se espalharam nas redes sociais. Os organizadores afirmaram que a candidata foi hospitalizada, mas não sofreu fraturas e estava “sob bons cuidados”.

O diretor do Miss Universo na Tailândia, Nawat Itsaragrasil, repreendeu publicamente a Miss México, Fátima Bosch, diante de dezenas de concorrentes por não divulgar o evento nas redes sociais.
O diretor do Miss Universo na Tailândia, Nawat Itsaragrasil, repreendeu publicamente a Miss México, Fátima Bosch, diante de dezenas de concorrentes por não divulgar o evento nas redes sociais

Turbulência no topo

As recentes polêmicas, segundo analistas, evidenciam as diferenças culturais e estratégicas entre os donos tailandeses e mexicanos do Miss Universo.

Os eventos do concurso estão sendo organizados por Itsaragrasil, conhecido dos fãs como fundador e proprietário do Miss Grand International, um concurso menor com sede na Tailândia e presença intensa nas redes sociais.

Itsaragrasil detém a licença para sediar o Miss Universo deste ano, enquanto a Miss Universe Organization é administrada do México pelo empresário Raul Rocha.

Sua liderança é relativamente nova — ele assumiu a função pouco antes do início do concurso.

A empresária tailandesa transgênero Anne Jakrajutatip havia sido proprietária do evento, após adquirir o concurso da companhia de entretenimento americana Endeavor em 2022. Ela implementou mudanças significativas voltadas à inclusão, permitindo a participação de mulheres transgênero, casadas e com filhos, e eliminou o limite de idade para concorrentes.

Com a queda de audiência ao longo dos anos, Jakrajutatip buscou rentabilizar a marca Miss Universo, associando-a a produtos como água engarrafada e bolsas.

Em 2023, sua empresa de entretenimento, JKN, entrou em processo de falência, citando “problemas de liquidez”. Ela renunciou ao cargo de CEO da JKN pouco antes dos eventos pré-concurso deste ano, sendo substituída pelo diplomata guatemalteco Mario Bucaro.

Mulher vestindo vestido bordado posando no palco.
Anne Jakrajutatip, ex-proprietária do evento, buscou tornar o Miss Universo mais inclusivo

Antes de renunciar, Jakrajutatip atraiu Raul Rocha, do México, como sócio, e depois convocou Itsaragrasil para organizar o concurso de 2025.

“Foi uma transição muito turbulenta” para a liderança do concurso, disse à BBC Dani Walker, ex-rainha de beleza americana e treinadora de concursos. Ela afirmou que cargos importantes agora estão divididos entre líderes na Tailândia e no México.

Segundo Walker, a estrutura de comando era muito mais clara quando o Miss Universo era administrado pela Endeavor e, antes disso, pelo atual presidente americano, Donald Trump.

“Para fãs e pessoas de fora, é muito confuso. Ninguém sabe quem são os líderes de fato ou a quem recorrer em caso de dúvidas, e isso prejudica a marca”, afirmou Paula Shugart, que presidiu a Miss Universe Organization sob os dois proprietários anteriores.

Thitiphong Duangkhong, pesquisador de estudos sobre mulheres e América Latina, e especialista em concursos de beleza, disse que os responsáveis pelo concurso deveriam estar atentos às diferenças culturais.

“No nosso país, usamos a língua tailandesa para nos comunicar com outros tailandeses. Entendemos o contexto social, a estrutura social, a desigualdade de poder na sociedade e constantemente tentamos negociar com isso usando a língua tailandesa”, disse à BBC.

Duangkhong acrescentou que Jakrajutatip, sendo uma mulher trans, talvez não tenha sido bem aceita por alguns fãs latino-americanos, ligados à cultura machista.

“Há comentários sobre mulheres que não são mulheres de repente comprarem um concurso que supostamente é voltado ao entretenimento feminino. O que vai acontecer?”

O que vem a seguir para o Miss Universo?

A coroação da nova Miss Universo, a 74ª desde 1952, indica a determinação da organização em se manter relevante e evoluir de um espetáculo televisivo anual para uma marca de mídia preparada para o TikTok.

Há anos, a audiência das transmissões do Miss Universo vem caindo à medida que fãs migram para redes sociais.

Nos primeiros anos do concurso, as vencedoras eram predominantemente das Américas do Norte, Central e do Sul, mas nas últimas décadas cresceu o surgimento de fãs no Sudeste Asiático, especialmente na Tailândia, nas Filipinas e na Indonésia, onde a coroa de concursos tornou-se um caminho para sair da pobreza ou um passaporte para garotas que sonham se tornar celebridades.

No TikTok e no Instagram, ex-vencedoras e até vice-campeãs mantêm contas com milhões de seguidores, transformando-se em influenciadoras.

É nesse universo de comércio eletrônico que se espera que as rainhas do Miss Grand International, de Itsaragrasil, atuem — vendendo produtos em transmissões ao vivo — iniciativa que ele tentou introduzir no Miss Universo.

Já na América Latina, as rainhas de beleza ainda são vistas como celebridades glamourosas da televisão.

Um reality show do Miss Universo foi realizado para esse público, e a vencedora — uma dominicana coroada Miss Universo Latina — está competindo no concurso principal em Bangkok.

Rainhas de beleza parabenizam a Miss Universo coroada.
“Miss Universo não vale nada se você não empoderar e apoiar as mulheres que competem”, diz Paula Shugart, ex-presidente

Embora as polêmicas evidenciem o lado comercial do Miss Universo, ex-campeãs continuam usando suas plataformas online para promover suas causas.

A vencedora de 2018, Catriona Gray, pediu aos seus 13,8 milhões de seguidores no Instagram que ajudassem uma instituição de caridade a levar água potável a milhares de pessoas desabrigadas por tufões consecutivos nas Filipinas.

Os concursos também continuam enfrentando críticas constantes por objetificar mulheres.

No concurso de 2025, a maioria das concorrentes usou biquínis de duas peças, mas participantes de países conservadores puderam usar maiôs que cobriam todo o corpo na etapa de trajes de banho.

“É claro que não é para todos, e sempre haverá quem discorde. Mas enquanto os valores centrais estiverem preservados, acredito que os concursos sempre terão um papel na sociedade”, afirmou Paula Shugart, ex-presidente da organização.

Ela ressaltou que o empoderamento feminino deve estar no centro do concurso: “Miss Universo não vale nada se você não empoderar e apoiar as mulheres que competem”.


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