Mulher joga carro contra loja após não conseguir comprar bebida

No último domingo (1º), uma mulher identificada como Sâmia da Silva Sá, de 21 anos, invadiu uma distribuidora de bebidas com o próprio carro após uma funcionária não vender uma bebida a ela. De acordo com as investigações, a confusão teve início depois que a jovem tentou comprar uma unidade da substância alcoólica, mas o estabelecimento só vendia por caixas. Momentos antes do ocorrido, a motorista chegou a agredir a operadora de caixa e as duas foram separadas por outros funcionários da loja.

A situação aconteceu em Palmas, no Tocantis, no início da manhã. Conforme as informações divulgadas pela Secretaria de Segurança Pública (SSP), Sâmia teria chegado à loja às 04h00 e, após a venda da bebida alcoólica ter sido negada, as duas mulheres acabaram entrando em luta corporal no chão do estabelecimento. Elas precisaram ser separadas por pelo menos outros quatro funcionários que estavam no local.

Ainda de acordo com a SSP, após a confusão, a mulher chegou a atingir uma pessoa e colidir com um outro veículo enquanto tentava manobrar o próprio carro. Após isso, ela acelerou o automóvel e então adentrou o estabelecimento com o intuito de atropelar a funcionária com quem se desentendeu, por volta das 06h15. Além da vítima, que não teve o nome divulgado, Sâmia também atingiu um outro trabalhador, mas ambos sofreram apenas ferimentos leves. A motorista tentou fugir do local, mas foi segurada pelas testemunhas.

As acusações contra a mulher

De acordo com a Polícia Civil, a mulher estava embriagada no momento da confusão. Sâmia foi presa e autuada por duas tentativas de homicídio, a primeira por dolo direto e a outra por dolo eventual. Além disso, a motorista também vai responder por injúria, danos morais e lesão corporal. A audiência de custódia dela está prevista para acontecer nesta segunda-feira (2) e o processo segue em segredo de Justiça.

A defesa da motorista se pronunciou sobre o caso e afirmou que ela sofreu agressões graves, além de ter sido submetida a uma “situação vexatória” por ter tido parte das roupas rasgadas. “Sâmia agiu em estado de forte abalo emocional e desespero, reagindo às circunstâncias que colocaram sua integridade física e dignidade em risco”, explicou o advogado.

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