Nesta segunda-feira (7), a engenheira Rafaela Martins Araújo, de 27 anos, morreu após ter sido atropelada por um rolo compressor em uma obra do Terminal da Petrobrás, situada em Macaé, no Rio de Janeiro. A jovem chegou a ser levada a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro de Lagomar, mas acabou não resistindo aos ferimentos. O ocorrido está sendo investigado pela 123ª DP do município, e as autoridades tentam entender o que aconteceu.
A jovem engenheira era funcionária da MJ2 Construções, uma empresa terceirizada que prestava serviços à indústria de petróleo nacional. De acordo com as informações preliminares, a obra acontecia no bairro de Cabiúnas e o rolo compressor estava sendo usado na área de galpão de resíduos do local, quando acabou perdendo o freio e atropelou Rafaela. Conforme as informações divulgadas pelas autoridades, o ambiente já foi periciado, mas as testemunhas ainda não foram ouvidas.
A diretora do Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense da localidade (Sindipetro-NF), Débora Simões, se pronunciou sobre o caso e se compadeceu com a família da vítima. “Estamos muito consternados pelo ocorrido e prestamos nosso apoio à família enlutada. Ninguém sai de casa para trabalhar contando que vai perder a vida. Dedico meus profundos sentimentos de pesar aos familiares e amigos”, disse ela. O sindicato também informou que “apura mais detalhes do ocorrido junto à gerência do Terminal de Cabiúnas e aos trabalhadores da base”, disse ela.
Além de Rafaela Martins Araújo, a Petrobras também precisou lidar com a morte de outro funcionário, mas esta não teve nada a ver com o rolo compressor. No último sábado (5), o técnico Edson Lopes Almeida, que trabalhava na unidade de Niterói, foi encontrado sem vida na plataforma. Em nota, a Federação Única dos Petroleiros (FUP) e o Sindipetro-NF também se pronunciaram sobre o ocorrido. “Imagine a família aguardando o trabalhador desembarcar vivo e desce um corpo. Isso é muito grave. Não é porque foi de causa natural que não precisa ser investigado. Na visão do sindicato, existem duas possibilidades que precisam ser consideradas: uma delas é o fato do trabalhador estar se extenuando a bordo, e a outra é a de que a empresa possa estar colocando pessoas para trabalhar sem condições de saúde adequadas”, disse Alexandre Vieira, diretor do sindicato.
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