Por Redação*

No final de 2023, Gusttavo Lima anunciou que o festival Buteco iria encerrar no final de 2024. O projeto foi criado em 2018 e passou por mais de 23 capitais brasileiras, e uma edição especial na cidade de Boston, nos Estados Unidos. O cantor anunciou o fim do Buteco a partir de um post no Instagram.

“Toda boa história um dia chega ao fim e chegou a hora de escrevermos o nosso capítulo final em 2024. Mas não se enganem, butequeiros e butequeiras, nossa despedida não será um adeus triste, mas sim um brinde à jornada incrível que compartilhamos”.

O embaixador já está em turnê de despedida do projeto, que se encerra oficialmente no dia 14 de dezembro. Durante entrevista, o sertanejo recordou as dificuldades que enfrentou no início do festival, e declara que não está pronto para se despedir do “filho”.

Gusttavo afirmou que o fã que não conseguir comparecer a despedida, poderá acompanhar a partir de uma transmissão especial na Globo. 

“Vai ter transmissão! Os últimos Butecos a gente fez no Allianz, os ingressos esgotaram em 2h, 3h, e o MorumBIS é muito maior, ali cabem umas 80 mil pessoas. No dia 14 de dezembro a gente executa o último Buteco de todos os tempos. Quem foi, foi. Vai ser um dos dias mais emocionantes da minha vida”.

O caminho até o sucesso foi árduo! O embaixador relembra o desafio que foi encontrar alguém que acreditasse no potencial do projeto. 

“Ninguém acreditava nisso. Quando eu quis gravar o primeiro, procurei uns dois, três produtores que não acreditavam, diziam que era um ‘projeto de velho’: ‘Nome de Buteco, cantando músicas de velho?’. Falavam que eu tinha que cantar pop, mas não era a minha verdade. Eu voltei com esse projeto no braço, cheguei lá em casa, liguei pra um amigo meu e virou o que virou hoje”.

O sertanejo já está sofrendo com a despedida, e sabendo a saudade que o festival vai deixar, ele analisa o impacto do “Buteco”. 

“Foi um projeto que mudou o mercado da música brasileira, a entrega, se existem várias labels hoje no Brasil, o Buteco tem uma grande participação nisso, porque foi um projeto vencedor. Tá no meu sangue e no meu coração”.

*Por Manuela de Moura supervisionada por Bárbara Bernardes