Por Redação* 

No domingo (12) de Dia das Mães, a atriz Rafa Kalimann compartilhou um vídeo nas redes sociais relatando que sofreu um aborto espontâneo. Ela não revelou quando perdeu o bebê, apenas afirmou que foi recentemente. 

Durante o vídeo, Kalimann lia uma carta que escreveu quando já suspeitava que havia sofrido o aborto.

“Não sei se ainda te tenho aqui, se ainda te carrego em mim, mas sinto como se já fizesse parte do que sou mesmo antes de saber que era possível te formar. Descobrir você me trouxe brilho, revigorou minhas certezas e foi como chegar à beira para ganhar um fôlego”, declarou em um trecho.

“Tenho vivido nesses últimos dias com um vácuo muito grande, com um luto muito grande”, afirmou ela, que afirmou ser mãe, “apesar de Deus não ter permitido que eu pegasse meu filho no colo”.

“Muitas mulheres passam por isso [aborto espontâneo], só não entendo quando dizem que é normal, porque essa dor não é normal, ela é muito profunda, difícil de ser digerida e não sei se pode ser curada”.

Rafa está em um relacionamento com o ator Allan Souza Lima desde março, e publicou alguns registros feitos quando o casal descobriu a gravidez. “Foi um amor enorme desde o primeiro segundo”.

A legenda da publicação emocionou os seguidores da atriz que rechearam o post com diversos comentários de carinho. 

“Ao nosso dia das mães, um abraço apertado. Posto para todas nós que perdemos nossos nenéns, também somos mães. A leitura mais dura de todas pra mim. Tem um vácuo que atravessa meu corpo nesses últimos dias. Escrevi essa carta na noite anterior da certeza médica de que já não o tinha batendo mais em mim depois da avassaladora e eufórica alegria da sua possível existência. da realização do meu maior sonho. Pedi pra que Deus me permitisse questionar, não é justo, não deveria ser. Mas me esforço pra confiar que ainda entenderei o propósito… Porém, por agora só sei sentir muito. Feliz dia das mães, heroínas, forças da natureza, amor puro. Amo cada uma de vocês. E principalmente, minha mãe, que está sendo uma fortaleza pra mim agora”.  

*Por Manuela de Moura supervisionada por Bárbara Bernardes