Os brasilienses terão uma redução de, em média, 3% a partir de 22 de outubro na conta de luz.
Esse é um reajuste anual definido, nesta terça-feira (15/10), pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Para a baixa tensão, que inclui a maior parte dos clientes residenciais, a redução tarifária será de 2,98%. Para os clientes atendidos em alta tensão, como indústrias e comércios de médio e grande porte, a redução será de 4,19%.
Um dos itens que mais contribuiu para a redução da tarifa foi a quitação antecipada da Conta Covid e da Conta Escassez Hídrica, decorrente das disposições da Medida Provisória (MP) 1.212, de 2024, com recursos relacionados com a antecipação dos recebíveis da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) associados ao processo de desestatização da Eletrobras.
Composição tarifária
Na composição da tarifa, a distribuidora, no caso a Neoenergia Brasília, representa a menor parcela: 14,7% do valor cobrado na fatura fica com a empresa para cobrir os custos de operação, manutenção, administração do serviço e investimentos. Isso significa que, para uma conta de R$ 100, por exemplo, apenas R$ 14,7 são destinados efetivamente à companhia para operar, manter e expandir todo o sistema elétrico do Distrito Federal.
A maior parte, 46%, é destinada a pagar os custos com a compra e transmissão de energia. Os tributos (encargos setoriais e impostos) continuam tendo uma grande participação nos custos da tarifa de energia elétrica, representando 39,2% do total.
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