No último domingo (25), Seu Jorge foi o convidado especial do quadro Pode Perguntar do Fantástico. O cantor relatou a dificuldade que passou ao tentar registrar o nome atípico do filho caçula, Samba Jorge (2). Fruto de seu casamento com a terapeuta Karina Barbieri.
Durante a entrevista, Seu Jorge contou que as pessoas acharam que o nome era apenas uma referência ao gênero musical. “Nós fomos para a maternidade e, quando ele nasceu, fomos para o quarto… Suspeito que, quando colocaram o nome dele no quarto na maternidade, o pessoal estranhou. Achou que estava dando nome de gênero musical. Aí falta letramento”, relatou.
O cantor também contou que, inicialmente, o cartório se negou a registrar o nome devido ao estranhamento. “Três dias depois o cartório foi lá no quarto me chamar. ‘Está dando uma polêmica’. E eu falei: ‘Não sei o porquê, eu nem vim aqui registrar a criança, e vocês estão dizendo que não vão registrar'”, relatou. “‘O nome é atípico, não tem nenhuma criança no Brasil’… Falei: ‘Se você não sabe, Samba é um nome muito comum na Guiné-Bissau, Senegal, Berlim. Pode colocar aí: Samba Jorge Barbieri da Silva… E aí ficou tudo bem. Ele não é o primeiro ‘samba’ brasileiro mas é o primeiro brasileiro Samba’”, brincou ao relatar.
Seu Jorge também falou sobre o combate contra o racismo e afirmou que, apesar da influência artística, também sofre com o preconceito. “A luta não acabou… Engana-se aquele que olha para Seu Jorge e acredita que, hoje, ele não sofre racismo. Não sofre quando é reconhecido como tal. Mas quando ele não é reconhecido como Seu Jorge, ele é tratado como qualquer outro preto é tratado no Brasil”, confessou.
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