O brasileiro Kelvin Hoefler terminou a competição em sexto lugar e criticou a organização do skate no Brasil
Por Redação*
Nesta segunda-feira (29), ocorreu a final do skate na categoria street masculino e mesmo com Nyjah liderando a maior parte da prova, Yuto Horigome não sentiu a pressão e buscou a medalha de ouro. O norte-americano Jagger Eaton conquistou o segundo lugar e a prata. Já Kelvin, teve que se conformar com o sexto lugar.
O brasileiro vive o skate há mais de 20 anos e conquistou a medalha de prata na Olimpíada de Tóquio, em 2021, e é um dos principais nomes do esporte. Hoefler aproveitou para criticar o formato adotado para a competição do street, afirmando que favorece à nova geração da modalidade que, em sua opinião, tem menos repertório de manobras.
“Com essa nova geração é difícil, né. Uma pista muito pequena, que a galera consegue tentar bastante coisa, ter mais qualidade, mais técnica. A nova geração é essa daí. Bem difícil de acompanhar. Consegui acertar minhas manobras, por milésimos, muito pouco”.
“Tóquio foi diferente, a pista era grande, formato diferente. Tóquio eram quatro notas totais, aqui eram três, tirando uma da volta. Aí você tem cinco tentativas, para acertar duas. Então, a margem de erro é muito maior do que em Tóquio. Eu, sinceramente, particularmente, acredito que o pessoal tem que mudar o formato para os próximos Jogos Olímpicos para ser mais divertido”.
A caminhada em busca do ouro foi longa, porém, Yuto persistiu e se tornou bicampeão! O primeiro lugar foi definido na última manobra que conquistou a maior nota da prova, 97.08, que somou no fim: 281.14. Jagger Eaton em seguida com 281.04 e Nyjah com 279.38.
O Brasil volta a disputar skate na categoria park nos dias 6 e 7 de agosto, com os atletas: Isadora Pacheco, Dora Varella e Raicca Ventura, Augusto Akio, Luigi Cini e Pedro Barros.
*Por Manuela de Moura supervisionada por Bárbara Bernardes
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