Suzane Louise Magnani Muniz, anteriormente conhecida como von Richthofen, entrou na mira da Receita Federal após receber de maneira indevida um valor de R$ 52.993,30 referente à pensão por morte de seus pais, Marísia e Manfred von Richthofen. Apesar de ter sido presa em 2002 e sentenciada em 2006 a 39 anos de reclusão pelo assassinato deles, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) teria feito os pagamentos do benefício enquanto ela ainda estava detida, entre 2002 e 2004.
O Ministério Público Federal (MPF) ingressou com uma ação judicial exigindo a restituição da quantia, alegando que Suzane não poderia se beneficiar financeiramente do crime. O caso se estendeu por anos até que, em 2013, a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a quantia de R$ 44.500,00 fosse devolvida aos cofres públicos.
Mesmo com a decisão, Suzane ex-von Richthofen alegou não ter mais o dinheiro e afirmou não possuir meios para quitar a dívida. Atualmente, a Justiça Federal enfrenta dificuldades para localizá-la como devedora. Após a determinação do STF, diversas consultas foram realizadas nos sistemas Bacenjud, Renajud e Infojud para rastrear bens e contas bancárias em seu nome, mas nenhuma propriedade, veículo ou valor foi encontrado, impossibilitando a penhora de qualquer recurso.
A movimentação mais recente no processo ocorreu em 14 de fevereiro de 2025, quando a Justiça reforçou a necessidade do pagamento e seguiu com a busca por possíveis bens que pudessem ser bloqueados. Como não houve sucesso, a dívida foi inscrita na Dívida Ativa da União, fazendo com que o nome de Suzane passasse a constar em cadastros de inadimplentes, como o Serasa. Jaqueline Beatriz Domingues, advogada de Suzane, não se manifestou sobre o caso.
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