Por Correio Braziliense
Um mês e oito dias depois da inesquecível eliminação do Brasil para a Croácia, Tite assinou a rescisão de contrato, na manhã desta terça-feira (17/1), na sede da CBF. Agora de forma definitiva, o fim da Era Tite acontece após seis anos e meio de trabalhos na Seleção Brasileira. Outra mudança foi a saída de Juninho Paulista. Apesar de várias especulações entre torcedores, a entidade ainda não escolheu o futuro treinador da equipe brasileira.
Com o ciclo encerrado, Tite se despediu sem conceder entrevistas à imprensa nacional. De maneira informal, o ex-comandante da Seleção agradeceu aos profissionais da imprensa pelo carinho. “Aqui é o Adenor falando. Quero agradecer aos atletas, aos funcionários, a vocês da imprensa, com quem pode ter havido divergências de opinião, mas sempre houve respeito”. Além de Tite, Cleber Xavier, César Sampaio e Matheus Bachi, membros da comissão técnica fixa, e os analistas de desempenho Thomaz Araujo e Bruno Baquete também encerraram os trabalhos com a equipe canarinha.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) ainda trabalha para definir o novo nome do comando técnico da equipe do Brasil. A demora, entretanto, alimenta especulações entre os torcedores. Já foram cotados nomes como Mano Menezes, Fernando Diniz, Renato Gaúcho, Cuca, Abel Ferreira e Jorge Jesus. Os nomes de profissionais de pontas da Europa também foram chegaram a ser citados. José Mourinho foi o primeiro. Na sequência, o italiano Carlo Ancelotti (Real Madrid), o catalão Guardiola (Manchester City) e o francês Zinedine Zidane (desempregado).
A saída de Tite não foi a única. Nos próximos dias, a cúpula da CBF deve anunciar a demissão do coordenador de futebol Juninho Paulista. Ele começou os trabalhos com a seleção em 2019, quando chegou para ocupar o cargo de Edu Gaspar. Antes disso, Juninho atuou como diretor de desenvolvimento de futebol. Ele permanece no cargo por mais alguns dias.
Tite assumiu a Seleção Brasileira em junho de 2016, ocupando o lugar de Dunga. Em 81 jogos, acumulou 60 vitórias, 15 empates e seis derrotas, com aproveitamento de 80%. Foi eliminado duas vezes nas quartas de final da Copa contra Bélgica (2018) e Croácia (2022), ganhou a Copa América em 2019 e perdeu o título em casa para a Argentina, em 2021.
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