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Tudo sobre a polêmica de Viny e seu cachê de milhões

Buzz
Publicado em

Clube FM

Jornalista publica matéria afirmando que ex-BBB que não é ator queria cachê de R$80 mil para participar de filme. Viny disse que é mentira e jornalista traz provas

Por: Morillo Carvalho, editor Clube.FM

Vou me permitir escrever este texto em primeira pessoa por três razões: a primeira é por ser jornalista profissional desde que o Viny tinha sete anos. A segunda é por ser ator profissional e meu primeiro curso de teatro ter sido dois anos antes de Viny nascer. A terceira é por não estar nenhum pouco interessado em, com base em lugar de fala, cancelar o Viny, só talvez chamá-lo a aterrisar novamente.

Estamos em julho de 2022, o que significa que faz tipo pouco mais de três meses que Viny deixou a casa do BBB, e o que o Brasil inteiro espera dele é mesmo que cresça e apareça e seja feliz. O país inteiro acompanhou sua saga atrapalhada de tentar criar uma narrativa de desastrado para que sua personagem cai-cai viralizasse e ele conquistasse público assim. Quem tem um pouco mais de profundidade de discurso, sabe bem que Viny, imaturo e inexperiente, procurou o lugar mais confortável de ser gay neste país: o lugar do engraçado. O país inteiro também acompanhou a paixão que criou por Eliezer, que estragou todo o jogo dele, por ter se comportado como todo bom e velho esquerdomacho lixo, que suga afetos dos que o rodeiam e descarta com a facilidade de quem diz “nunca te prometi nada”. “Paixão” não significa a de ter um romance, mas aquilo de “dorme de conchinha comigo e me abraça igual você abraça a Natália”, a gente lembra e sabe do que se trata.

Por isso, é péssimo julgar Viny por querer cobrar por trabalhos, quaisquer que sejam. Ainda mais no cinema nacional que, oito anos antes de Viny nascer, viveu uma bancarrota que só começou a se reerguer quatro anos antes de Viny nascer (quando Carla Camuratti lançou “Carlota Joaquina” e iniciou a “retomada do cinema brasileiro) e que vive com dificuldade de produção, execução e exibição – ainda mais hoje, num cenário de inexistência de políticas públicas capazes de fazer o setor crescer.

Se o caso de “Janelas”, longa em que Viny foi convidado a atuar porque havia um papel feito especialmente pra ele, com o diretor prometendo dedicação para prepará-lo, é diferente dos demais, eu não sei. Só sei que realmente não faz nenhum sentido imaginar que é razoável cobrar R$80 mil de cachê.

Depois que o jornalista do Portal iG, Gabriel Perline, tão longevo na carreira quanto eu, publicou que Viny teria cobrado o que cobrou, o ex-BBB o chamou de mentiroso.

Viny, portanto, tinha seis anos quando Gabriel começou sua carreira. Só isso deveria já acender a luz amarela e requerer atenção redobrada do ex-BBB ao se pronunciar sobre ser verdade ou mentira qualquer coisa que o jornalista esteja publicando, ainda que sobre sua vida. Há muito mau-caratismo na área e há colunistas que desgraçam a vida de outra pessoa, como no caso de Klara Castanho. Mas partir do pressuposto de tudo é mentira ou fake news é perigoso.

E lá se foi Gabriel a publicar os prints comprovando que, sim, Viny cobrou R$80 mil de cachê por uma produção independente de cinema brasileiro.

Ainda que não pessoalmente. Não interessa. Quando você constitui alguém para falar por si, você está apenas terceirizando sua voz. Ganhar três vezes mais do que Zezé Motta, atriz deste mesmo filme, seria insano sim e sempre será.

E de novo: que o Viny se entupa de tanto ganhar dinheiro. Que faça publis e mais publis e o que mais quiser fazer (em qualquer área, inclusive a artística, que sim, requer estudo e dedicação, mas não é feudo exclusivo de atores e atrizes – se um roteirista pensa num não-ator para um papel, que seja feliz!). Se este mercado é capaz de criar figuras como Jade Picon, cujo talento é representar as marcas e “inspirar pessoas” (termo pra lá de genérico) com sua branquitude e olhos claros, que o seja também capaz de colocar Viny, cuja vida é verdadeiramente inspiradora e cuja fenotipia e subjetividades representam tanto uma parcela tão importante da população: negro, pobre, gay, com difícil acesso à educação básica, batalhador.

Mas não é perdendo a noção, cobrando cachê de publi em filme independente e acreditando estar num patamar de ganhar três vezes mais que uma Zezé Motta, 78 anos, 55 de carreira – portanto, só de carreira são 27 anos a mais que a vida inteira de Viny -, que o caminho rumo à riqueza e prosperidade está.

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