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WSL desembarca para etapa de Saquarema na reta final da temporada da elite

Brasil
Esporte
Publicado em 20 de junho de 2025
WSL desembarca para etapa de Saquarema na reta final da temporada da elite
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Championship Tour chega à Praia de Itaúna, no Rio de Janeiro, com surfistas brigando por vagas no top-5 para participar do Finals; presidente da liga na América Latina revela expectativas e planos para a modalidade na região

Por Arthur Ribeiro* Via Correio Braziliense

Não é porque o inverno começou que vai faltar sol e boas ondas nas praias brasileiras. Por isso, a partir deste sábado (21/6), os melhores surfistas do mundo se reúnem na Praia de Itaúna, em Saquarema, Rio de Janeiro, para a disputa da etapa do Brasil do Championship Tour (CT), a nona parada da elite da Liga Mundial de Surfe (WSL) na temporada de 2025. Faltando apenas mais três competições antes do WSL Finals, a janela para as pranchas entrarem no mar vai até 29 de junho e com clima de decisão a cada manobra.

Presente desde 2017 no calendário do campeonato, o Rio Pro, como é batizado, tem domínio da Brazilian Storm no masculino. Adriano de Souza, Yago Dora, Ítalo Ferreira e Filipe Toledo (três vezes) saíram soberanos no mar carioca de Saquarema, enquanto as edições de 2020 e 2021 foram canceladas pela pandemia. Os três últimos seguem no circuito mundial e estão na briga por um lugar no top-5 para garantir vaga no Finals.

Campeão da última etapa, em Lower Trestles, Yago Dora é o melhor brasileiro na colocação, em segundo, atrás apenas do sul-africano Jordy Smith, os únicos a vencerem duas competições na temporada. Depois de começar o ano voando, Ítalo, ouro na Olimpíada de Tóquio-2020, acumulou resultados ruins nas quatro paradas seguintes e caiu para quarto. Ainda assim, o atual dono do troféu na Praia de Itaúna tem motivo de sobra para tentar a recuperação no país natal.

“Estou muito animado em voltar ao Brasil. Foi onde venci no ano passado e foi muito especial, por ser na frente do meu pai e dos meus amigos. O que vai fazer essa vez ser ainda mais especial é pelo meu filho estar no caminho, então é muito empolgante. Acho que vai ser um ótimo evento”, disse o campeão mundial de 2019, que está na espera do primeiro herdeiro.

De volta ao Championship Tour após ficar de fora em 2024, Filipinho foi campeão em Gold Coast, mas ainda precisa nadar para alcançar os cinco primeiros e seguir vivo na busca pelo tricampeonato da WSL. Além de Smith, Dora e Ítalo, o top-5 tem Kanoa Igarashi e Barron Mamiya. O Brasil ainda é representado na elite entre os homens por Miguel Pupo (11º), João Chianca (17°) e Alejo Muniz (22º). Ian Gouveia, Samuel Pupo, Deivid Silva e Edgard Groggia foram eliminados no corte de meia temporada.

No feminino, Luana Silva ocupa a 10ª colocação e é a única surfista verde-amarela na categoria após Tatiana Weston-Webb se retirar da competição em março para cuidar da saúde mental. No entanto, a medalhista de prata nos Jogos de Paris-2024 foi convidada pela organização para participar da etapa e será reforço da Brazilian Storm em Saquarema, assim como Gabriel Medina. O tricampeão mundial ficou de fora da atual edição em razão de uma lesão no ombro esquerdo, mas está recuperado e teve convite para voltar a vestir a lycra no Brasil.

Os holofotes no feminino vão para Caitlin Simmers, que mira o terceiro título consecutivo no Rio de Janeiro. A fenômeno de 19 anos é a segunda no ranking, atrás de Gabriela Bryan e na frente de Molly Picklum, Bettylou Sakura Johnson e Isabella Nichols.

“Eu sempre amo o Rio e amo ir para a esquerda (direção da onda), o que não fazemos muito no circuito. As ondas são muito similares ao lugar onde nasci, então eu adoro. Estou muito animada, é um lugar colorido, cheio de cultura e ótimo de estar”, comentou a estadunidense.

Maracanã do surfe

Como Simmers definiu, Saquarema é uma praia queridinha dos surfistas, oferecendo ondas longas para a esquerda, opções para a direita e tubos dos dois lados. A atmosfera da torcida também rendeu o apelido de “Maracanã do surfe”, que logo se consolidou como uma das principais paradas da WSL. No ano passado, por exemplo, foram cerca de 350 mil pessoas passando pela competição, um recorde da categoria.

“Os números do ano passado mostram um pouco da grandeza que tem esse evento e a expectativa é de serem superados agora. Os hotéis da cidade ficaram lotados, um impacto econômico de R$ 159 milhões na região, e queremos ampliar a projeção do evento, que é transmitido em mais de 50 países e com uma das maiores audiências do circuito”, contou ao Correio o presidente da WSL na América Latina, Ivan Martinho.

“Do ponto de vista esportivo, estamos chegando nas etapas finais, vai faltar só Jeffreys Bay na África do Sul e o Taiti antes do Finals, então a gente espera muita ação na água e muita competitividade, porque vale muito”, acrescentou.

O sucesso de Saquarema resultou na renovação do contrato para seguir recebendo a etapa brasileira do circuito mundial pelos próximos três anos. A Praia de Itaúna foi a casa do torneio desde 2017, substituindo a Barra da Tijuca, onde as baterias aconteceram por seis anos.

“Esse é o maior evento de surfe do mundo há três anos e queremos alcançar essa marca pelo quarto ano consecutivo. O Rio Pro está se consolidando cada vez mais. Trazemos os melhores atletas e as melhores ondas, por isso é o ‘Maracanã do surfe’, mas ainda temos outros aspectos de entretenimento e ações que vão além da competição e agradam o público”, compartilhou Martinho.

Quatro perguntas para Ivan Martinho, presidente da WSL na América Latina

A WSL pensa em explorar outras praias do Brasil para o circuito mundial?

Sem dúvida. O país tem mais de 7 mil quilômetros de costa, muitas praias e variados tipos de onda. Saquarema é um lugar propício para competições desse nível, mas fazemos outros eventos, como o Challenger Series e o Qualifying Series, até em outros países da América Latina. Passamos por Natal, Maresias, Imbituba, Fortaleza e Garopaba. Temos uma parceria muito legal com Saquarema, que é a única cidade do mundo que recebe três eventos da WSL por ano. O crescimento do surfe passa pelo exemplo de Saquarema, mas também pela expansão dessas outras cidades que recebem competições e queremos fazer cada vez mais eventos nelas.

E sobre ter a elite em outros países da América Latina? É um plano?

Fazemos eventos no México, Peru, Argentina, Equador, Chile e Uruguai, além de termos começado a fazer transmissão em espanhol. Temos o Alan Cleland como representante mexicano e convidamos uma peruana também para participar desta edição. Olhar para a América Latina é uma missão da minha gestão, então pensar em uma expansão faz parte das minhas responsabilidades, tanto que fazemos 16 eventos na região, um recorde. Eu gostaria muito de ter outro Championship Tour na América Latina, estamos trabalhando por isso, mas é um objetivo a longo prazo, ainda não está na agenda.

Como a WSL atua para desenvolver novos atletas no Brasil e na América Latina?

Os circuitos do Banco do Brasil, que é um patrocinador importante, tem números interessantes de revelação de talentos, não só brasileiros, mas da América do Sul inteira. Temos várias etapas com diversos atletas e, quanto mais eventos têm, maiores as chances dos surfistas ganharem premiação, mostrarem seu trabalho, desenvolver suas carreiras e subir na hierarquia esportiva da WSL até chegar na elite. Querendo ou não, é o futuro dos surfistas da região e queremos dar oportunidade aos atletas no masculino e no feminino para seguirem dominando, então trabalhamos muito por isso.

As Olimpíadas trouxeram um novo público para a modalidade. Como está sendo adaptar essas pessoas, ainda mais nas questões de “day off” ou de baterias com poucas ondas?

O primeiro desafio é atrair a atenção de novos públicos, como o que veio das Olimpíadas, e tentar fidelizar eles. Isso se faz com educação, conteúdo que mostre como funciona nosso esporte e de uma forma convidativa. Buscamos isso através de bons conteúdos e pelos próprios atletas, que são as maiores vozes do esporte, mostrando que existem muitos motivos para acompanhar o surfe. Depois, precisamos entender que existem diversos tipos de fãs. Temos o core, que são os mais presentes, os casuais e os que chamamos de curiosos. O que fazemos é buscar estratégias para transformar curiosos em casuais e casuais em core. Tentamos isso com os conteúdos, transmissões que ensinem e meçam como o público gosta de acompanhar o surfe, então vamos medindo, ajustando e evoluindo o esporte em vários aspectos.

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