Depois de enfrentar uma internação voluntária de 30 dias, Linn da Quebrada falou abertamente sobre sua luta contra a dependência química. A cantora e atriz abordou a importância de priorizar a saúde mental e apontou que sua relação com drogas teve origem no ambiente ao seu redor. Segundo ela, o consumo deste tipo de substância costuma ser naturalizado dentro da comunidade LGBTQIA+.
O assunto foi tratado em uma entrevista concedida ao programa “Engatilhadas”, transmitido no canal DiaTV, no YouTube. Em meio à conversa, Linn da Quebrada destacou um ponto que considera essencial: “Talvez esse seja o meu maior ensinamento. O respeito à saúde, cuidar da saúde mental. Eu me sinto numa rede de proteção, e a gente precisa aprender a falar o óbvio, aquilo que é necessário nesses momentos”, comentou ela.
A artista também chamou atenção para a necessidade de reconhecer sinais do consumo excessivo: “Como reconhecer que você está em um uso abusivo de substâncias? Como a gente reconhece que passou da linha?”, questionou a ex-participante do “BBB 22”.
Durante seu relato, Linn relacionou o contexto social com o acesso e o uso de entorpecentes. “A gente vive em uma sociedade, principalmente em São Paulo, principalmente nós, da comunidade, muito marginalizados, em que é naturalizado o uso de substâncias, inclusive o álcool.”
Encerrando o desabafo, ela compartilhou uma reflexão sobre o processo de rompimento com hábitos nocivos: “Saber finalizar é uma arte, porque é saber matar a si mesma e lidar com o luto, porque é algo que vira um hábito, rotina, a repetição de uma cena que nunca termina, ela recomeça todos os dias e a gente não percebe que recomeçou uma nova cena”, completou ela.
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