Caso Bola de Neve: Justiça autoriza retirada forçada de pastora após polêmica

A igreja Bola de Neve vem sofrendo com algumas polêmicas desde a morte do fundador, conhecido como apóstolo Rina, e a história ganhou um novo capítulo nesta quinta-feira (12). A página “Fuxico Gospel”, do Instagram, divulgou com exclusividade que o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) autorizou a reintegração de posse da instituição religiosa ao conselho, tirando o comando da pastora Denise Seixas, ex-mulher do falecido líder.

Conforme as informações divulgadas pela página, a decisão do juiz responsável pelo caso determinou que a Polícia Militar acompanhe a operação para garantir que a ordem seja cumprida e ainda incluiu nos documentos a autorização para que haja um “arrombamento, caso necessário”.

A polêmica da pastora com a Bola de Neve

A polêmica teve início poucos dias após a morte do apóstolo Rina. Conforme as informações divulgadas pela instituição religiosa, Denise Seixas teria renunciado a vice-presidência da igreja Bola de Neve em agosto deste ano, meses após a separação dela e do falecido líder. A decisão fazia parte de um acordo firmado entre a pastora e os advogados. Logo após a morte do fundador, o conselho realizou uma assembleia para eleger o novo líder, mas a decisão ainda não foi registrada em cartório. Por conta disso, a ex-mulher de Rina afirma que tem o direito de assumir o comando automaticamente por ter sido eleita vice-presidente por tempo indeterminado, no ano de 2016. 

No início de dezembro deste ano, a instituição religiosa divulgou uma nota oficial acusando a pastora Denise Seixas de invadir a igreja Bola de Neve no último dia 29 de novembro acompanhada por advogados, tendo tomado algumas decisões ilegais, chegando a expulsar alguns colaboradores. Após isso, o conselho abriu um boletim de ocorrência contra a líder religiosa, além de ter entrado com uma ação de reintegração de posse.

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