Mãe de Tati Machado fala sobre perda do neto: ‘Tortura’

Valeria Gouvêa, mãe da apresentadora Tati Machado, falou pela primeira vez sobre a perda do neto Rael. Em uma publicação nas redes sociais, ela compartilhou um relato comovente, no qual revelou que estava se preparando ansiosamente para a chegada do pequeno. É válido lembrar que, na última sexta-feira (13), completou-se um mês desde a morte do bebê da global.

A avó do bebê falou sobre o assunto em uma postagem feita no Instagram. “Já passei por tantos lutos… Mas nada se compara a este. Minha vida já havia sido doada para meu neto, de papel passado. A chegada dele me fez avaliar minha saúde”, começou.

A mãe de Tati Machado contou que chegou a se preocupar mais com a própria saúde desde que soube que a filha estava grávida. “Resolvi, aos 63 anos, fazer uma ‘lanternagem’ completa. Seria a vó mais serelepe do mundo. Imaginava ele correndo pela grama, vendo meus amigos miquinhos, os esquilos, os passarinhos. Ah, Rael, se tu soubesse como te amo”, declarou.

No fim do texto, Valeria Gouvêa expressou seu amor por Rael. “Essa saudade não se compara com nenhuma outra. Ela rasga, tortura, e eu nem vi seu rosto. Meu anjinho, meu pedacinho de amor. Saiba que te amaremos para sempre”, concluiu.

Tati Machado também falou sobre o filho

Além da mãe, a jornalista também comentou a perda do pequeno na última semana, em uma postagem feita nas redes sociais. “Um mês. Um mês que aprendemos a ser pais sem filho no colo. Um mês do exercício constante do amor sem toque. Um mês acolhendo o que ficou de nós. Um mês de travessia: a nossa e a do nosso filho. Um mês de luto, que precisa ser integrado, vivido, sentido. Sem pressa e sem medo. Dizem, inclusive, que o luto é do tamanho do nosso amor, talvez por isso ele seja tão duro de encarar”, escreveu ela.

“Muito da saudade está atrelada ao que imaginamos, atrelada às nossas expectativas. Eu me imagino amamentando, por exemplo, sem nem ao menos saber se eu conseguiria de fato. E essa memória, de algo que não tive, dói profundamente. Perder o futuro que a gente imaginou com um filho é perder a si mesmo. Essa é, de longe, a pior dor que já sentimos, mas é também a dor que mais nos tem ensinado. Parece que a gente fica em suspenso do mundo, vendo tudo de outro ângulo. O que antes era grande agora fica pequeno, ínfimo. É tempo de ressignificar essa dor e de ressignificar a vida. Tempo de se apegar à família, aos amigos, à nossa fé… A travessia segue por aqui, dia após dia. 13/5, 8:45, dia do nosso encontro”, disse Tati.

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