Mãe e irmão de Djidja Cardoso são condenados a mais de 10 anos de prisão

Nesta terça-feira (17), o caso Djidja Cardoso ganhou um desfecho apenas sete meses após a morte da dançarina do Boi Garantido. De acordo com o g1, a Justiça do Amazonas condenou a mãe, Cleusimar, e o irmão da falecida, Ademar Cardoso, a pouco mais de 10 anos de prisão por tráfico de drogas e também associação ao tráfico. Vale lembrar que a causa do óbito da manauara ainda está sendo investigado pelas autoridades, que estuda a possibilidade dela ter morrido por overdose de cetamina. Apesar da condenação, ainda cabe recurso.

Exatamente seis meses após o Ministério Público pedir a condenação dos familiares da ex-sinhazinha, além dos dois, o magistrado Celso de Paula, da 3ª Vara de Delitos de Tráfico de Drogas do Amazonas (VDTD), também declarou culpados um ex-namorado da dançarina, Bruno Roberto, dois vendedores suspeitos de comercializarem a cetamina, um coach que se dizia personal trainer da família e também uma gerente que trabalhava no salão de beleza de Djidja Cardoso.

Desta forma, Cleusimar Cardoso Rodrigues e Ademar Farias Cardoso Neto foram condenados ao mesmo tempo de prisão: 10 anos, 11 meses e 8 dias, assim como os demais acusados. “A versão trazida pelos réus em Juízo, onde busca se eximir da responsabilidade penal pelo tráfico da substância entorpecente, encontra-se em total divergência com aprova testemunhal coletada, tornando-se ato isolado e desprovido de qualquer fundamento, razão pela qual não deve ser valorada na forma alegada, por não encontrar qualquer respaldo probatório”, o juiz explicou.

Relembre a morte de Djidja Cardoso

Djidja Cardoso foi encontrada sem vida dentro da própria casa no dia 28 de maio deste ano, e a causa da morte ainda é suspeita de ter sido uma overdose. Cleusimar e Ademar foram detidos dois dias depois do ocorrido. Inicialmente, as autoridades os investigaram por tráfico de drogas, mas logo se surpreenderam ao descobrir que, na verdade, os três faziam parte de uma seita chamada “Pai, Mãe, Vida”, criada por eles mesmos. A suposta organização religiosa tinha como propósito incentivar o uso consciente de substâncias sintéticas entre seus membros, como a cetamina.

Leia Mais:

Por que Adele foi acusada de plágio por música brasileira

Antes de desaparecer em Paris, fotógrafo brasileiro revelou ter feito ‘besteira enorme’

Homem jogado de ponte revela ter sido ameaçado por policial