Nesta quarta-feira (9), morreu o pequeno Benjamin Rodrigues Ribeiro, de apenas 7 anos de idade, que estava internado em estado grave desde o final de outubro com suspeita de envenenamento após comer um bombom. A criança passou cerca de 10 dias sob cuidados médicos no hospital Miguel Couto, na zona sul do Rio de Janeiro, mas teve morte cerebral declarada pela equipe médica. Vale lembrar que além dele, um outro amigo de escola garoto, Ythallo Rosa, de 6 anos, também morreu sob a mesma suspeita na última segunda-feira (30).

De acordo com o g1, o protocolo de morte encefálica teria começado em há cerca de 48 horas, mas só foi finalizado na tarde desta quarta-feira. Benjamin teria comido um pedaço do bombom envenenado que Ythallo Rosa ganhou de uma mulher desconhecida e começou a passar mal logo após ter chegado da escola, por volta das 17h30. Segundo informações, as duas crianças deram entrada na mesma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), em Del Castilho, e apresentavam os mesmos sintomas: vômito.

Conforme o relato de Felipe Rodrigues, pai do pequeno Benjamin, a família só entendeu que os quadros de saúde dos meninos estavam relacionados quando encontraram os responsáveis de Ythallo Rosa na emergência. “Os sintomas [das crianças] eram muito iguais. Os dois estavam vomitando, desfalecidos. Então, a gente começou a assimilar. Ela [mãe do Ythallo] falou onde que ela morava, que era na região de Cavalcanti, e daí a gente ouviu que ele também estudava na mesma escola que o Benjamin, que é o meu filho. Então, a gente começou a se conectar por histórias”, contou ele. Ythallo Rosa faleceu no mesmo dia, mas o amigo permaneceu sob os cuidados da equipe médica até os últimos momentos.

O que tinha no bombom envenenado?

Conforme o relatado pelos profissionais que atenderam Benjamin, assim como aconteceu com o outro coleguinha, também foi encontrado chumbinho no organismo do menino. De acordo com as investigações preliminares, Ythallo teria ganhado o bombom envenenado de uma mulher que estava passando de moto na rua e oferecendo o doce às crianças que estavam no local.

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