Esta semana, a revista People divulgou a história de Robert Schock, um músico e corredor amador que passou exatamente 30 dias em um parque florestal no estado de Washington, nos Estados Unidos. A história teve início no último dia 31 de julho e o homem, de 39 anos, foi resgatado à beira da morte. Embora as autoridades tenham ficado cientes do desaparecimento, ele só foi encontrado por membros de um grupo de trilha.
Conforme o relato de Robert Schock, ele planejava passar apenas um dia em uma trilha de cerca de 35km, situada no North Cascades National Park. Na ocasião, o músico foi acompanhado por seu cachorro, Freddy, e poucos pertences. “Sou um ultramaratonista. Não sou um caminhante. Não coloco mochilas e saio para viagens de vários dias. Não sei pescar. Quero terminar um percurso o mais rápido possível e voltar para casa. Então, eu estava sem camisa. Eu tinha um short, Freddy e uma bacia para cachorro. Esses eram os únicos itens na minha pequena mochila”, explicou ele.
No entanto, embora tivesse se programado para fazer a trilha, o músico teria levado um mapa desatualizado do local, que não levava em conta as queimadas que atingiram o parque em 2021 e 2022 e que acabaram distruindo o caminho. Teria sido exatamente naquele ponto em que o homem se perdeu. “Quando cheguei lá, a trilha não estava mais lá. Fiquei curioso para saber o que aconteceu com essa trilha e minha curiosidade meio que me fez continuar”, contou.
Segundo Roberto Shock, o celular teria ficado sem bateria já no segundo dia e no terceiro ele optou por mandar o cão voltar para casa. De acordo com o músico, as coisas só pioraram quando ele começou a perder a noção do tempo. “Eu não estava bem”, revelou. Freddy só foi encontrado no último dia 4 de agosto e, por estar sem o tutor, então as autoridades começaram a procurar por ele.
Neste meio tempo, o estadunidense então teria encontrado um local de nidificação, que antes era usado por ursos como abrigo, e foi ali que ele conseguiu encontrar formas de se alimentar. “Eu comi aquela coisa o dia todo, e o gosto era de um cogumelo normal que você comeria em uma pizza ou algo assim. Era a única coisa que eu tinha para comer o tempo todo, além de frutas vermelhas, que eram bem nojentas”, detalhou Robert.
Já no 30º perdido no parque nacional, Robert Shock então teria desmaiado às margens do rio Chilliwack, sofrendo com uma disenteria grave. “Realmente senti que estava perto da morte”, lembrou ele. “Eu estava sentado ali nu e sabia que não sobreviveria à noite. Então eu pensei: ‘Vou gritar uma última vez’. Eu disse: ‘Socorro!'”, relatou.
A última tentativa do músico de sair vivo do parque florestal do estado de Washington foi ouvida por membros da Pacific Northwest Trail Association, que estavam acampando ali. O grupo estava voltando de um trabalho de manutenção no local, quando ouviu o pedido de socorro. Após ser encontrado, Robert precisou ser levado ao hospital de helicóptero e passou cerca de um mês convalescendo. “A provação cobrou seu preço de mim. E envelheci vários anos por causa disso. Espero recuperar esses anos”, disse ele.
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